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Desabamento de dois prédios em Muzema, no Rio, deixa mortos e vários feridos

Os imóveis eram residenciais, mas as construções eram irregulares, segundo a prefeitura. Região onde ficavam os prédios, na zona oeste, é dominada pela milícia

Bombeiros procuram por vítimas nos escombros dos prédios que desabaram na zona oeste do Rio de Janeiro.
Bombeiros procuram por vítimas nos escombros dos prédios que desabaram na zona oeste do Rio de Janeiro.RICARDO MORAES (REUTERS)
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Dois prédios residenciais desabaram na manhã desta sexta-feira, 12, em uma comunidade da zona oeste do Rio de Janeiro, deixando ao menos cinco mortos e nove feridos, além de um número ainda desconhecido de desaparecidos, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Moradores da comunidade da Muzema, no bairro do Itanhangá, disseram que ao menos quatro famílias moravam nos edifícios de quatro andares, que estariam com as obras incompletas.

“Já foram socorridos dois feridos e houve dois óbitos. As equipes estão no local à procura de sobreviventes que possam estar soterrados”, disse um porta-voz dos bombeiros após o início dos trabalhos de busca. Mais tarde, outras três mortes seriam confirmadas. Àquela altura, um dos feridos teria sido resgatado pelos próprios moradores. Um homem que mora em um dos prédios disse a jornalistas no local que conseguiu escapar após ouvir um estalo. “Consegui escapar, mas teve gente que ficou para trás”, afirmou.

Moradores observam resgate de feridos nos desabamentos na comunidade de Muzema.
Moradores observam resgate de feridos nos desabamentos na comunidade de Muzema.Leo Correa (AP)

O desabamento ocorreu três dias após o Rio de Janeiro ser atingido por chuvas recordes que provocaram diversos danos na mesma região dos prédios que desmoronaram. A cidade decretou estágio de crise na noite de segunda-feira devido às chuvas, que deixaram 10 mortos.

A comunidade da Muzema tem forte presença de milícias que controlam diversos negócios, incluindo construções de moradias ilegais e, em muitos casos, em condições precárias.

*Com informações da agência Reuters

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