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75% apoiam decisões de Bolsonaro na transição, diz pesquisa CNI/Ibope

Segundo levantamento, os passos do novo Governo "estão no caminho certo." Pesquisa foi feita antes do noticiário sobre o ex-assessor do senador eleito Flavio Bolsonaro

O presidente eleito Jair Bolsonaro.
O presidente eleito Jair Bolsonaro. ADRIANO MACHADO (REUTERS)
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A população brasileira está otimista com o início do governo de Jair Bolsonaro, segundo uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), realizada pelo Ibope, publicada nesta quinta-feira. Do total de entrevistados, 64% acredita que a administração do capitão reformado do Exército será "ótima ou boa". Uma parcela ainda maior, de 75%, avalia que as ações tomadas por Bolsonaro e por sua equipe até o momento, durante a transição de governo, "estão no caminho certo."

O levantamento mostra ainda que o apoio às ações de Bolsonaro aumentam de acordo com a renda. Enquanto que 70% das pessoas que têm renda familiar de até um salário mínimo consideram que Bolsonaro "está no caminho certo", essa porcentagem cresce até atingir 82% entre os que têm renda familiar superior a cinco salários mínimos.

A sondagem CNI/Ibope ouviu 2.000 eleitores, em 127 municípios do país, entre os dias 29 de novembro e 2 de dezembro, ou seja, antes do noticiário sobre a movimentação financeira atípica do assessor de Flavio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Fabrício Queiroz, que também era motorista do senador eleito, e é amigo do presidente eleito, Jair Bolsonaro, movimentou 1,2 milhão de reais entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, valor incompatível com a sua renda. A população também foi perguntada sobre suas perspectivas para o ano que vem. Nesse quesito, dois em cada três entrevistados acreditam que a situação econômica no país irá melhorar e uma proporção similar acredita que a sua própria vida irá "melhorar ou melhorar muito no próximo ano."

Principais problemas

O levantamento apontou os principais problemas do país, na opinião dos entrevistados. Saúde ficou no topo da lista, identificada como um problema para 46% da população. Em seguida aparece o desemprego (45%), corrupção (40%), segurança pública (38%) e educação (32%). Não por acaso, melhorar os serviços de saúde, gerar empregos; combater a corrupção, a violência e a criminalidade; e melhorar a qualidade da educação são apontadas como as principais prioridades para o novo governo, de acordo com a CNI/Ibope.

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