Caso Marielle Franco: o dia seguinte ao assassinato que comoveu o Brasil, contado minuto a minuto
Veja como contamos, em tempo real, as repercussões e os protestos pelas mortes da vereadora e do motorista Anderson Pedro Gomes, 39 anos, assassinados em 14 de março
Marielle Franco, 38 anos, vereadora do PSOL, foi assassinada a tiros dentro de um carro na noite desta quarta-feira, 14 de março, no centro do Rio de Janeiro. O motorista que dirigia o veículo, Anderson Pedro Gomes, 39 anos, também foi morto a tiros. O caso ocorreu em meio à intervenção federal no Estado fluminense, o qual Marielle Franco era contra. Mãe, negra, ativista feminista, LGBT e dos direitos humanos, ela foi a quinta vereadora mais votada no Rio em 2016 e repudiou a violência policial na comunidade de Acari dias antes de morrer. O assassinato político causou comoção nacional. Veja os destaques da cobertura:
- Investigações apontam execução: Marielle e Anderson foram mortos a tiros e nada foi roubado. Uma assessora da vereadora, que também estava no veículo, sobreviveu.
- O presidente Michel Temer fala em “atentado à democracia” e entidades veem "assassinato político".
- Milhares de pessoas protestaram no Rio e em várias outras cidades do Brasil na quinta-feira.
- Em entrevista inédita feita dia antes de sua morte, a vereadora disse temer que intervenção federal na segurança pública do Estado fluminense trouxesse “o acirramento da violência nos corpos nossos de favelados".
- Com a segurança do Rio de Janeiro sob controle das Forças Armadas, cabe ao Governo federal solucionar o crime.
Veja como foi a cobertura do dia seguinte aos crimes, minuto a minuto:






Assassinato de Marielle Franco põe Planalto contra a parede
Em Brasília, o dia foi de protesto na Câmara e reunião de emergência no gabinete presidencial. Episódio é desafio para intervenção federal que nem sequer tem plano formal. Leia a reportagem de Afonso Benites http://cort.as/-2wdf










Ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, sobre o assassinato de Marielle: "Imbecil é quem imaginou que em 30 dias teríamos solucionado a situação de segurança do Rio de Janeiro (...) Se esse assassinato tinha o objetivo de nos assustar ou de nos retirar de nosso rumo, esses bandidos se enganaram". Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

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