Rússia investiga se matou o líder do Estado Islâmico em um bombardeio na Síria
Al-Bagdadi supostamente morreu perto de Raqa ao lado de 330 membros do grupo terrorista, mas nem a coalizão internacional nem a milícia curdo-síria confirmam
O líder do Estado Islâmico (EI), Abu Bakr al-Bagdadi, pode ter sido morto durante um bombardeio lançado por aviões russos na noite de 27 para 28 de maio passado, no qual pereceram altos dirigentes desse grupo terrorista e mais de 300 militantes, segundo afirma um documento oficial do Ministério da Defesa russo divulgado na manhã de sexta-feira, 16 de junho.
O ataque russo ocorreu entre as 0h35 e as 0h45 de 28 de maio, hora local, depois que chegaram informações sobre uma reunião que ocorria em um subúrbio ao sul de Raqa na qual os terroristas iam elaborar as rotas de saída dos militantes da cidade sitiada. Depois de verificar essa informação por drones, aviões Su-35 e Su-34 bombardearam o local da reunião.
Al-Bagdadi, o califa dos terroristas, estava entre os participantes da reunião e pode ter morrido em consequência do bombardeio, afirma a nota russa, que acrescenta que receberam essas informações por diferentes canais e agora a estão analisando a fim de verificá-las e comprovar a eliminação do líder máximo do EI.
A confirmação da morte de Al-Bagadadi seria uma vitória importante para os que combatem o terrorismo, mas o líder do EI foi dado como morto em várias ocasiões. Enquanto isso, o coronel John Dorrin, porta-voz da coalizão liderada pelos Estados Unidos, disse à Reuters que no momento não pode confirmar a eliminação de Al-Bagdadi, e as milícias curdo-sírias YPG (Unidades de Proteção do Povo) afirmaram que não têm informação sobre o caso.
Entre os altos dirigentes cuja morte os russos dão como certa nesse ataque estão o emir de Raqa, Abu al-Hadji, o chefe de segurança do Estado Islâmico, Suleiman al Shauakh e o emir Ibrahim al-Naef la Hadj, que controlava uma das regiões adjacentes a Raqa.
Além disso, no ataque dos caças russos foram eliminados 30 dirigentes intermediários e cerca de outros 300 terroristas que tinham como missão proteger os dirigentes do EI. A Rússia, segundo a Defesa, informou antecipadamente aos Estados Unidos sobre a hora e o local em que os aviões que executaram a operação atuariam.
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