Moro marca nova data para ouvir Lula em Curitiba
Ex-presidente será ouvido no dia 10 de maio no processo em que é acusado de ter recebido vantagens indevidas da empreiteira OAS
O juiz Sergio Moro adiou o depoimento do ex-presidente Lula, investigado pela Operação Lava Jato, para o dia 10 de maio em Curitiba. Será a primeira vez que o petista ficará de frente com Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância. Inicialmente, a oitiva estava marcada para o dia 3. A assessoria de imprensa da Justiça Federal do Paraná confirma a mudança, mas ainda não sabe informar o horário que o depoimento ocorrerá e também não disponibilizou ainda o despacho do magistrado.
Quando a primeira data foi marcada, há cerca de um mês, o PT e movimentos populares ligados ao partido se organizaram para ir a Curitiba apoiar o ex-presidente. Diversas caravanas sairiam de diferentes pontos do país. Haverá, também, movimentos anti-Lula para protestar a favor de Moro, o que deve elevar a tensão na capital paranaense. De acordo com a Folha de S. Paulo, a Polícia Federal e a Secretaria de Segurança do Paraná pediram ao magistrado que a data fosse adiada para que houvesse tempo de organizar a segurança no local.
Lula é réu em cinco ações, sendo três no âmbito da Lava Jato. Além disso, há cinco novos pedidos de investigação encaminhados pelo STF, que podem ser incorporados nos outros processos. No dia 10 de maio, o ex-presidente será ouvido no processo em que é acusado de ter recebido vantagens indevidas da empreiteira OAS, como a reforma em um tríplex em Guarujá, no litoral de São Paulo. A defesa de Lula nega que o imóvel seja do petista.
Nesta segunda-feira, em um seminário sobre economia em Brasília, Lula desafiou a Lava Jato a revelar provas contra ele. "Está chegando a hora de parar com o falatório e mostrar a prova. Acho que está chegando a hora que a prova tem de aparecer em cima do papel. Eu quero que eles mostrem um real em uma conta minha fora desse país ou indevida”, disse. Mas notícias de bastidores na imprensa, apontam que as delações da Odebrecht trariam informações que podem complicar a situação do ex-presidente.
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