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Ataque talibã mata ao menos 100 soldados no Afeganistão

Ação foi cometida na noite de sexta-feira, quando vítimas deixaram uma mesquita

Agências
Cabul -
Soldados vigiam o lugar do ataque, na sexta-feira.
Soldados vigiam o lugar do ataque, na sexta-feira.MUTALIB SULTANI (EFE)
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Pelo menos 100 soldados morreram ou ficaram feridos no ataque dos talibãs contra uma base militar no norte do Afeganistão, informou neste sábado o Ministério da Defesa do país. São os primeiros números parciais de uma fonte afegã desde o atentado contra a base, cometido na noite de sexta-feira por uma dezena de homens armados. Outras fontes oficiais não identificadas, citadas pela agência Reuters, elevam para 140 a cifra de soldados mortos. Um funcionário norte-americano em Washington já havia indicado na sexta que havia mais de 50 vítimas fatais.

O ataque é a primeira ação insurgente de envergadura no país desde que os Estados Unidos lançaram, há uma semana, o projétil GBU-43, apelidado de “mãe de todas as bombas”. Começou pouco depois do meio-dia, quando os soldados saíam da mesquita após as orações de sexta, num quartel situado no distrito de Dehdadi, na província de Balkh, norte do país.

A ação durou várias horas e, segundo um porta-voz do Exército dos EUA em Cabul, que não quis ser identificado, foi reivindicada pelos insurgentes. “Houve 10 atacantes. Sete deles foram abatidos, dois se imolaram e um foi detido pelas forças afegãs”, afirmou o porta-voz do Ministério de Defesa, Dawlat Waziri.

O general norte-americano John Nicholson, que lidera a operação Resolute Support, da OTAN, informou em nota que o ataque ocorreu “enquanto os homens rezavam ou estavam no refeitório” da base, que pertence ao 209.o Corpo do Exército do Afeganistão, perto de Mazar. Trata-se do pior ataque contra as forças afegãs desde o perpetrado no início de março contra o principal hospital militar do país, em Cabul, que também durou várias horas e deixou oficialmente 50 mortos, embora o número real possa ter sido duas vezes maior.

O porta-voz do talibãs, Zabihulá Mujahid, afirmou neste sábado, em comunicado, que o ataque é uma represália à recente morte de vários líderes do grupo insurgente no norte do Afeganistão.

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