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Os 10 melhores aeroportos do mundo

Quais são os melhores, da gentileza dos funcionários à infraestrutura?

Paco Nadal
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No último post mostramos os 10 piores aeroportos do mundo do ponto de vista do conforto para o viajante, da gentileza dos funcionários e pessoal de terra e da infraestrutura dos terminais, segundo o The guide to sleeping in airports, site especializado cujos usuários enviam relatos independentes de suas experiências em todos os aeroportos do mundo.

Mas as listas anuais do The guide to sleeping in airports também, claro, têm espaço para os melhores. Estes são os 10 aeroportos mais bem avaliados por seus usuários em 2016:

1. Aeroporto Internacional de Changi (Cingapura)

Mais um ano em que os eleitores desta lista escolhem o aeroporto de Changi como o melhor de todos. Não é de se estranhar –mais que um aeroporto, parece um centro de entretenimento. A instalação conta com cinco jardins, poltronas de massagem, televisores, videogames... e até um cinema gratuito. E o que dizer da limpeza e da organização dos terminais? Parecem sair de um conto de fadas: tudo está em ordem, bem cuidado, e o tratamento dispensado pelos trabalhadores é extraordinário. Ora, é um desses lugares em que vale a pena fazer uma escala de 24 horas. Quem dera todos os aeroportos fossem como este!

2. Aeroporto Internacional de Incheon (Coreia do Sul)

O aeroporto de Incheon está na segunda posição na classificação, mas poderia ocupar a primeira. O complexo é outro exemplo de como um lugar tão tedioso como um aeroporto pode se converter na melhor experiência de uma viagem longa: dispõe de um grande centro comercial, jardins, cinemas e visitas guiadas que percorrem as instalações. As pessoas que chegam cansadas do voo não têm problema para encontrar confortáveis espaços de descanso e podem até contar com uma relaxante ducha grátis. Como pequeno inconveniente, os usuários consideram que os controles de segurança são um pouco lentos.

3. Aeroporto Internacional de Haneda - Tóquio (Japão)

O pódio é completado por outro aeroporto asiático: o de Tóquio-Haneda. Um lugar cuidado com esmero, fiel ao estilo japonês, no qual é impossível encontrar um papel jogado no chão. Não é um aeródromo que se destaque por seus elementos de entretenimento como os dois anteriores, mas os usuários avaliam de maneira muito positiva sua limpeza e segurança, bem como o tratamento amabilíssimo de seu pessoal. Um aeroporto que reflete a cultura de um país: amável, limpo e em ordem. Assim dá gosto viajar.

4. Aeroporto Internacional de Taoyuan, Taipei (Taiwan)

Quem disse que os aeroportos são locais chatos e sem alma? Em Taoyuan cada portão é ambientado com um tema diferente: desde o meio-ambiente até os produtos da Sony, passando pelas lojas de chá e de produtos da Hello Kitty. Para preencher o tempo morto entre conexões há aulas de caligrafia, degustações da comida local etc. O descanso é assegurado por salas confortáveis, e há até apartamentos familiares.

5. Aeroporto Internacional de Munique-Franz Josef Strauss (Alemanha)

O primeiro aeroporto europeu no ranking é o de Munique. Um espaço confortável e seguro do qual os usuários destacam a limpeza, a atenção ao cliente e a boa organização em geral do aeródromo. Pequenos detalhes, como o café grátis de manhã e a boa qualidade da comida oferecida nos restaurantes, somam pontos a mais que a média europeia. Para os pequeninos há uma área de jogos, bem como vários passeios organizados para ensinar os diversos aspectos do mundo da aviação.

6. Aeroporto Internacional de Kansai, Osaka (Japão)

De volta aos organizados e impolutos aeroportos asiáticos, desta vez no aeródromo de Osaka, uma instalação que no ano subiu na classificação até chegar à sexta posição. A ascensão se deve principalmente à implantação de uma nova área pensada especialmente para todos os que precisam passar a noite no aeroporto. Ela conta com bancos largos –esqueça aqueles horríveis, divididos por barras metálicas-, espaço reservado para guardar bagagem e até um serviço gratuito de empréstimo de mantas. Com lugares assim, esperar um voo de madrugada se torna, sem dúvida, muito mais tolerável.

7. Aeroporto Internacional de Vancouver (Canadá)

O continente americano surge no ranking graças à gentileza extrema do aeroporto de Vancouver. Desde o primeiro minuto da chegada a pessoa se sente bem-vinda, graças às instalações do aeroporto, à limpeza e à cooperação do pessoal que trabalha em suas lojas e restaurantes, bem como o da alfândega. Como se isso não fosse o bastante, o complexo é cuidadosamente decorado com múltiplas obras de arte, e as conexões para ir ao centro da cidade funcionam como um relógio. O primeiro contato com um país maravilhoso que já no aeroporto recebe com toda sua simpatia os viajantes.

8. Aeroporto de Helsinque-Vantaa (Finlândia)

Os usuários do aeroporto de Helsinque avaliam muito positivamente sua limpeza e a facilidade com que são feitas as atividades rotineiras de um aeroporto, desde a bilhetagem até o embarque. Como no resto dos países nórdicos, os serviços parecem ser feitos pensando nas pessoas, e não contra as pessoas, como muitas vezes acontece em outros países. Um dos tesouros mais apreciados do complexo são suas cápsulas de sono, complementadas pela grande quantidade de tomadas disponíveis ao longo dos terminais para recarregar equipamentos eletrônicos.

9. Aeroporto de Tallin (Estônia)

O aeroporto de Tallin nos mostra que não é preciso ter um megacomplexo cheio de espaços de fantasia e lazer para que um aeroporto seja bem administrado e avaliado. Seu tamanho nada tem a ver com alguns dos gigantescos aeródromos que ocupam os primeiros postos da lista, mas sua simplicidade, conforto e tranquilidade o tornam um dos com melhor classificação. É verdade que, por não ter muito tráfego intercontinental nem muitos voos noturnos, não conta com instalações pensadas para longas esperas nem conexões.

10. Aeroporto Internacional de Zurique (Suíça)

O top ten dos melhores aeroportos segundo The guide to sleeping in airport termina com um destes que são tão limpos e bem cuidados que parece que por lá não passam turistas. As instalações permanecem imaculadas, e a sinalização é tão bem desenhada que nem querendo é possível se perder. Mas os preços são altos; as lojas de roupas e de lembrancinhas têm artigos fora do alcance da maioria dos mortais, e a comida custa tanto quanto o melhor cardápio de um bom restaurante. Afinal, por melhores que sejam os serviços para os passageiros, continua a ser a Suíça. E é preciso pagar por isso!

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