9 fotosNove coisas de que gostamos e que podem desaparecer nos próximos dez anosO whisky está escasso, as bananas agonizam e o cartão de crédito está em via de extinção. Talvez estejamos vivendo os últimos dias desses objetos cotidianosSalomé García22 out. 2016 - 18:13BRTWhatsappFacebookTwitterBlueskyLinkedinLink de cópiaVocê é daqueles que ainda soltam uma pequena lágrima ao lembrar de como rebobinava as fitas cassete com uma caneta Bic? Doeu-lhe na alma o declínio do vinil? Pois, sente-se, pois vamos fechar o ciclo: o CD está com as horas contadas. Em 2022, 95% das músicas serão ouvidas em ‘streaming’ em aparelhos portáteis, segundo o ‘Global Mobile Music Forecast’ 2010-2022. “Pouco a pouco, vemos aumentar o número de consumidores de música que buscam acesso a dezenas de milhões de canções em qualquer lugar e a qualquer hora, a partir de servidores como Apple Music, Google Play Music, Spotify ou YouTube. Paralelamente, diminuirão os downloads e o armazenamento físico”, comenta Nitesh Patel, diretor da Strategy Analysis. Assim, integre os 5% de resistentes ou prepare o funeral.Aproveite ao máximo cada mordida de banana, pois ela poderá ser a última. E tudo por culpa de um fungo microscópico, o ‘Fusarium oxysporum’, que está acabando com as plantações de bana do tipo Cavendish, cujo cultivo abrange 95% das bananas do planeta. A praga começou na Austrália, passando para a Ásia, África e, em menor escala, nas Ilhas Canárias. É conhecido como o Mal do Panamá e a FAO alerta para o fato de que 80% das plantações poderiam já estar afetadas por esse fungo. Até o momento, não se conseguiu conter a sua expansão, o que tem levado os mais agourentos a falar em um ‘Bananaggedon’.Não fique angustiado demais se você é daqueles que estão sempre escarafunchando entre as almofadas do sofá para encontrar o controle remoto da TV. Ou do ar condicionado. Um estudo da Ericsson dá somente mais cinco anos de vida para esse equipamento. Segundo essa pesquisa, nesse prazo, ele será substituído por terminais de inteligência artificial que permitirão acender e apagar luzes, aparelhos eletrônicos e outros equipamentos com o uso da voz.A mudança climática poderá causar um aumento de 5º C na temperatura média na Espanha até o ano 2050, segundo o relatório “Mudança Climática na Europa – 1950-2050: percepção e impactos”, elaborado pelo climatologista e membro do Panel Intergovernamental para a Mudança Climática das Nações Unidas, Jonathan Gómez Cantero. “O cultivo da videira poderá se deslocar para regiões como o Reino Unido e a Irlanda, desaparecendo da faixa mediterrânea por causa das elevadas temperaturas e da falta de água”, assinala o cientista.O dinheiro de plástico também pode estar em via de extinção. E não só por causa dos pagamentos via celular. Já existem linhas de montagem feitas para se obter um ‘wearable’ (equipamento inteligente para levar no corpo) adesivo que poderá ser usado para fazer pagamentos sem uso de cartão. Os especialistas no combate à fraude veem nesses equipamentos com dados biométricos uma forma de autenticação pessoal e intransferível. Para os usuários, além dessa tranquilidade, significaria menos peso na carteira.Lembra o quanto você ficou nervoso no exame para tirar a carteira de motorista? Seus filhos, muito provavelmente, estão livres disso. Não terão nem mesmo carro. Essa é a previsão de Thomas Frey, diretor executivo do Instituto Da Vinci, uma instituição especializada em estudos do futuro. Sua previsão: os carros sem condutor começarão a surgir nas ruas a partir de 2020. Entre 2030 e 2035, já haverá estradas para carros sem motorista. Considerando que um automóvel é um dos investimentos mais caros e menos utilizados do homem contemporâneo (ele só é usado em 4% do tempo de um dia inteiro, segundo estudo da Morgan Stanley), Frey prevê, também, uma mudança de modelo: a próxima geração abrirá mão de ter um veículo. Bastará um telefonema a partir do celular, e em 2-3 minutos, estará à sua disposição um carro auto-dirigido para ir ao trabalho. Ou para ir embora da festa. Adeus àquela tortura de procurar um lugar para estacionar. Bem-vindas sejam essas coisas novas, sem se tornar um perigo ao volante.Não apenas é possível nos libertarmos de ter de dirigir, mas também os carros alimentados com combustíveis fósseis irão desaparecer. Motivo: seus gases emitem compostos de nitrogênio altamente tóxicos. “Até 2025, várias empresas deixarão de fabricá-los, ao mesmo tempo em que os custos dos veículos elétricos diminuirão significativamente”, diz Pavan Potluri, analista do IHS Automotive. A Renault já é uma das que já prevê uma redução na produção desse tipo de utilitário. Índia, Holanda e Noruega já pensam em proibir os motores a combustão até 2030.Com a incorporação do mercado asiático ao consumo de destilados, esta joia dourada possui cada vez mais concorrentes. E não há lugar para todos. Entre o final dos anos 80 e a década dos 90, muitas pequenas destilarias fecharam, a produção estancou e, embora tenha voltado a crescer no novo milênio, o uísque puro de malte (‘single malt’, sem nenhuma mistura) é cada vez mais raro. E alguns anos serão necessários para chegarem novas remessas. Stephen Notman, da Whisky Corporation, avalia que haverá uns 10-15 anos de escassez, segundo afirmou à rede norte-americana 'CNN'.Nem bem chegaram, parecem já estar com os dias contados. É o que se depreende da última edição da Associação de Consumidores Tecnológicos Norte-americanos (CES), o salão por excelência das mais recentes novidades tecnológicas. Ali, as estrelas foram as tatuagens tecnológicas, uma espécie de adesivos corporais dotados de um ‘microchip’ capaz de monitorar a frequência cardíaca, a temperatura corporal e outros dados vitais. Suas vantagens são a discrição e o fato de poder funcionar vários dias sem precisar de recarga.