10 fotosOnze fotos simbólicas de mulheres sem medo lutando por seus direitosA imagem de uma manifestante do Black Lives Matter nos EUA correu o mundo. Mostramos outras fotos históricas de mulheres ativistasNoelia Ramírez14 jul. 2016 - 18:39BRTWhatsappFacebookTwitterLinkedinBlueskyLink de cópiaAsplund é uma ativista moradora de Estocolmo (Suécia) que no dia 1 de maio compareceu a uma manifestação contra o grupo neonazista Movimento de Resistência Nórdica pelas ruas da cidade. O fotógrafo David Lagerlöf captou o momento em que a ativista enfrentou com o punho erguido os 300 homens uniformizados que marchavam pela cidade. “Havia muito tumulto e confusão. Alguns dos participantes da manifestação nazista chegaram a agredir pessoas para que saíssem de seu caminho e pouco depois a polícia retirou Maria-Teresa”, explicou o fotógrafo. David Lagerlöf Kasmir era uma estudante de 17 anos que participou em 21 de Outubro de 1967 de uma marcha ao Pentágono contra a Guerra do Vietnã. O fotógrafo Marc Riboud captou o momento em que a adolescente levantou um crisântemo em sinal de paz diante das baionetas dos guardas que escoltavam a marcha. Esse instantâneo, publicado em 1969 na revista 'Look', se transformou em um símbolo do Flower Power e do pacifismo hippie da época. Kasmir se tornou uma massagista que emigrou à Dinamarca após acabar seus estudos, voltou com sua filha aos EUA em 2002 e deu palestras durante sua vida como símbolo do pacifismo.Marc Riboud/ Fonte: WikipédiaUm simples gesto, o de oferecer uma flor, batizou o levante militar que pôs fim ao regime ditatorial de Portugal em 1974. Na manhã de 25 de abril, Caeiro, funcionária de um café, chegou ao trabalho sem saber do levante da noite anterior. Quando chegou, seu chefe mandou os trabalhadores de volta para casa e pediu que levassem os cravos que estavam no estacionamento. Ela foi ver o que estava acontecendo na praça do Rossio, onde um militar lhe pediu um cigarro, e como não tinha, lhe ofereceu um cravo, que colocou em um dos fuzis. A partir daí colocou todas as suas flores nos fuzis e as floristas da cidade continuaram com seu trabalho. Pankhurst foi a líder das sufragistas que pertenciam ao Women’s Social Political Union (WSPU) e popularizaram o dito "Fatos, não palavras", apostando no feminismo radical para conquistar o direito ao voto feminino. Elas radicalizaram o discurso pacifista e de diálogo do final do século XIX para queimar casas abandonadas, quebrar vitrines e realizar protestos nos portões do Parlamento e de Downing Street. Em maio de 1914, um grupo se aproximou do palácio do rei para pedir seus direitos. Quase alcançaram a grade, mas a polícia as interceptou e prendeu as que pôde, entre elas Pankhurst.National Portrait Gallery LondonÉ o rosto do feminismo dos EUA do último século. A jornalista que criou a revista 'Ms.' (1971), a publicação emblemática na luta pela igualdade de direitos e que iniciou sua caminhada falando sem rodeios de aborto, de como criar filhos sem transmitir questões de gênero e de Simone de Beauvoir e Sylvia Plath; foi uma ativista de manual durante toda a sua carreira. Aqui Steinem, que também fundou o Women’s Media Center com Jane Fonda e Robin Morgan, é presa em um protesto contra o Apartheid na embaixada sul-africana de Washington nos anos 80.Em 16 de outubro de 1967 foram organizadas simultaneamente 30 manifestações por todo os EUA para protestar contra a guerra do Vietnã. Na de Oakland, Califórnia, esteve presente a artista Joan Baez, que participou de um protesto diante de um escritório de recrutamento das Forças Armadas com mais 200 pessoas. A cantora e ativista acabou presa e passaria um mês na prisão por esse protesto.GETTYA ativista e atriz norte-americana nunca teve medo de protestar contra a injustiça social. Se em 1999 foi presa por protestar pela morte de um africano em um caso de violência policial, nessa imagem, 17 anos antes, foi detida por desobediência civil em uma manifestação que tentava evitar a demolição do mítico teatro Morosco da Broadway.GETTYCom uma mão algemada, descendo do carro policial e a caminho de uma das fases de seu polêmico julgamento, ela ergueu o punho que lhe restava livre e enviou a uma audiência global uma mensagem mais forte do que qualquer manchete ou ensaio sobre a opressão do poder russo. Após passar meses incomunicável na prisão, Tolokonnikova (Nadia, integrante das Pussy Riot) aproveitou a grande presença da imprensa nos tribunais para vestir uma camiseta que sob o lema "Não passarão!" simbolizava perfeitamente a luta das ativistas que enfureceram Putin. A imagem correu o mundo em agosto de 2012. GETTYAs imagens da atual prefeita de Barcelona sendo desalojada de uma agência bancária levada pelos Mossos d’Esquadra foram as mais comentadas nas redes quando chegou à Prefeitura barcelonesa. Colau, com outros ativistas, ‘ocupou’ uma agência do Banco Popular em uma ação da Plataforma de Afetados pela Hipoteca em 2013, solicitando que a entidade aceitasse a dação em pagamento de José Antonio Gómez, que não podia arcar com sua hipoteca à época.AP“Meu corpo, minhas regras” e “Liberdade para abortar” foram alguns dos lemas que as cinco ativistas do Femen Espanha conseguiram entoar ao entrar em uma marcha antiaborto em 17 de novembro de 2013 no centro de Madri. Antes de serem presas pela Polícia, tanto Alcázar como as outras ativistas foram pintadas com sprays vermelhos de alguns manifestantes que gritavam: “Abortistas, terroristas”.PABLO VÁZQUEZ / GETTY