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Overdose de opiáceos matou Prince

Cantor, ícone da música pop, faleceu aos 57 anos, em 21 de abril

Uma fotografia do artistaFoto: reuters_live | Vídeo: QUALITY
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Uma overdose de analgésicos opiáceos causou a morte do cantor Prince, ícone da música do pop, no último dia 21 de abril, segundo notícia publicada nesta quinta-feira pela agência Associated Press, que cita fontes policiais. O autor de Purple Rain morreu na sua casa-estúdio, Paisley Park, na localidade de Chanhassen, Minnesota, e as razões vinham sendo investigadas desde então. Em maio, o guarda-costas dele negou que o artista usasse drogas, mas advogados de um médico que o atendia informaram que sua morte ocorreu na véspera de uma consulta marcada para tratar sua dependência.

Nas últimas semanas, as investigações se centraram em determinar se Prince morreu de overdose e se um médico havia prescrevido medicamentos ao cantor nas semanas anteriores, segundo um agente de polícia que pediu anonimato.

Fontes policiais já haviam informado que analgésicos foram encontrados na residência e nos objetos pessoais do artista. As autoridades de Minnesota pediram ajuda à DEA, agência antidrogas dos EUA, para esclarecer o ocorrido.

Vários meios norte-americanos relataram, citando fontes anônimas, que o avião particular de Prince fez uma parada de emergência em Moline, Illinois, em 15 de abril, porque o cantor estava inconsciente a bordo. As equipes de emergência lhe aplicaram uma injeção da Naloxona, utilizada em casos de possível overdose de opiáceos, derivados do ópio — entre eles estão analgésicos potentes como a morfina.

A autópsia realizada no corpo de Prince foi concluída em 27 de abril, mas o IML de Ramsey, Minnesota, já havia informado que os exames de toxicologia poderiam se prolongar por “várias semanas”. As autoridades responsáveis pela investigação disseram na época que não tinham "razões para crer que se trate de um suicídio”. Jim Olson, oficial do Registro Civil do condado de Carver, anotou no atestado de óbito que não havia “sinais óbvios de traumatismos” e que ninguém mais se encontrava presente na residência do artista.

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