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Quem é quem? Os candidatos democratas à Casa Branca em 2016

Estes são os seis candidatos do Partido Democrata que anseiam ocupar o lugar de Obama

Hillary Clinton e Bernie Sanders durante o debate do Partido Democrata.
Hillary Clinton e Bernie Sanders durante o debate do Partido Democrata.J. H. (AFP)

Detalhamos o perfil e propostas dos candidatos à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Democrata.

Hillary Clinton

A favorita em todas as pesquisas para a nomeação como candidata do Partido Democrata é ex-secretária de Estado (2009-2013), ex-senadora pelo estado de Nova York e ex-primeira-dama (1992-2000). Nos últimos anos, tem liderado a Fundação Clinton com seu marido, Bill Clinton, e sua filha, Chelsea. Ao longo da carreira, tem defendido os direitos das mulheres e meninas ao redor do mundo, o acesso à educação e a igualdade de oportunidades. Hillary Clinton também defendeu a guerra contra o Iraque — argumento que teria lhe custado a candidatura em 2008— e tem mantido uma postura na política externa mais agressiva do que a do presidente Barack Obama. Na atual campanha, sua principal inimiga é ela mesma: o escândalo de e-mails durante sua fase no Departamento de Estado e a crise de Benghazi, investigada pelo Congresso, parecem ser as únicas possíveis ameaças à sua corrida rumo à Casa Branca.

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Para saber mais:

Quando Hillary começou a ser Hillary, por Marc Bassets.

Bernie Sanders

O senador pelo Estado de Vermont é uma das grandes surpresas do Partido Democrata nesta campanha. Atribuem a ele ter forçado Clinton a esclarecer suas posições mais progressistas neste ciclo, por meio de algumas das propostas mais liberais que foram ouvidas nos últimos anos. Sanders também conseguiu mobilizar um setor importante do eleitorado mais jovem, atraindo milhares de pessoas a seus comícios em todo o país. Seu ponto mais fraco é precisamente este, uma postura mais de esquerda, e por ser definido como um democrata socialista, um termo visto com grande rejeição nos Estados Unidos. Sanders também deixou uma fresta aberta em sua posição em relação à regulamentação de armas, não tão liberal quanto esperada, e condicionada por sua etapa como senador de Vermont, um Estado onde o volume de armas é alto.

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Martin Ou’Malley

O ex-governador de Maryland e ex-prefeito da cidade de Baltimore sempre contou com um importante respaldo da comunidade afro-americana e hispânica. O'Malley pode se gabar de ter aprovado uma das reformas imigratórias mais ambiciosas em nível estatal, regulamentando a situação dos dreamers, ou estudantes indocumentados, e demonstrando que a polêmica reforma podia ser realizada em algumas partes do país. O ex-governador também é um dos grandes defensores da reforma do sistema de prisões para acabar com a saturação nos presídios e favorecer a reinserção social.

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Lincoln Chafee

O ex-governador de Rhode Island, de 62 anos, foi o único senador que votou contra a Guerra do Iraque em 2002, um dado de que se vangloriou durante o primeiro debate dos democratas. Seus principais seguidores são os democratas mais resistentes a qualquer intervenção militar no exterior, e Chafee pode transformar esse argumento em seu principal ataque contra Clinton, mais conservadora nesse aspecto, mas tem problemas para expandir sua base além desses argumentos. Chafee destaca sua experiência e a falta de "escândalos" em sua carreira política

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Jim Webb

O ex-senador pelo Estado da Virgínia e veterano da guerra do Vietnã é um dos candidatos mais conservadores do Partido Democrata, especialmente no âmbito da política externa e da economia. As propostas progressistas de Clinton e Sanders em áreas como desigualdade, educação, imigração ou armamento marcam um claro contraste com candidatos como Webb, que está distante da tendência majoritária entre os democratas e entre uma parte destacada da sociedade norte-americana.

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Lawrence Lessig

Este professor da universidade Harvard se apresenta às eleições pelo Partido Democrata com uma só proposta: reformar o sistema eleitoral norte-americano. Lessig quer terminar com o poder das grandes fortunas do país e a influência de seus doadores por meio dos chamados super PACS, organizações que não estão obrigadas a revelar a origem de todo seu financiamento, aumentando o poder de uma minoria multimilionária do país.

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Para saber mais: O candidato que quer ser presidente dos Estados Unidos por uma hora, por Silvia Ayuso

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