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Ada Colau, a ativista de esquerda proclamada prefeita de Barcelona

Centenas de pessoas acompanham a cerimônia de posse na praça de Sant Jaume

Clara Blanchar
A nova prefeita de Barcelona, Ada Colau.
A nova prefeita de Barcelona, Ada Colau.GIANLUCA BATTISTA

"Muito obrigada à população por tornar possível o impossível”. Estas foram as primeiras palavras de Ada Colau, primeira mulher eleita prefeita de Barcelona. Ativista contra os despejos imobiliários na Espanha e líder da plataforma cidadã Barcelona em Comum, Colau foi eleita ainda no primeiro turno e tomou posse neste sábado.Em discurso, a nova prefeita prometeu transparência em sua gestão e disse que o Governo municipal terá "paredes de vidros". Ela admitiu, porém, que assume uma tarefa difícil. "Não somos ingênuos", afirmou. Mas pediu que a população a cobre "se não respondermos". "Obrigada por tornar possível o impossível", disse.

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“Por imperativo legal” Colau prometeu lealdade ao Rei e respeitar a Constituição, o Estatuto e a Carta Municipal de Barcelona, diante de mais de 700 pessoas que assistiram ao ato na assembleia e mais de 2.500 que o presenciaram na praça Sant Jaume em uma tela gigante. A proclamação da prefeita foi comemorada com aplausos e gritos de “Sim, é possível” por boa parte da plateia do ato no Saló de Cent da Prefeitura. A nova prefeita foi porta-voz da Plataforma de Afetados pela Hipoteca, organização que, além de organizar campanhas para tentar evitar despejos, oferecia assessoria jurídica aos mutuários inadimplentes.

“É a falta de transparência que ampara o delito”, disse a governante Maria José Lecha, da CUP, durante o ato de constituição da nova Prefeitura de Barcelona. Lecha garantiu que seu partido lutará para evitar a “cidade vitrine” e a “monocultura turística”.

De sua parte, o porta-voz do PP, Alberto Fernández Díaz, desejou “acertos” para Colau porque “seus acertos também serão de Barcelona”. E lembrou que seu governo tem “a minoria mais absoluta da democracia em Barcelona”. E duvidou que seja forte o suficiente.

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