Tour cultural por Paraisópolis
Roteiro pela segunda maior favela de São Paulo encanta por proximidade com artistas
São Paulo
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1A Casa de Pedra é o primeiro ponto do roteiro cultural pela comunidade de Paraisópolis. O passeio é realizado pela manhã para que os turistas possam conhecer e conversar com os artistas. É o dono e criador do 'palacete encantado' de 75 metros quadrados, Estevão Conceição, quem recebe os visitantes na porta de sua residência. Marcelo Pereira -
2A casa do 'Gaudí' de Paraisópolis é composta por milhares de bugigangas que o artista garimpa semanalmente em lojas de quinquilharias. Pedras, canecas, xícaras, pratos e pedaços de azulejo se misturam Marcelo Pereira -
3A construção da Casa de Pedra é um trabalho que não acaba. Segundo Estevão, a parte do dinheiro do passeio que é destinado a ele é investida em novos materiais para adorar a residência. Marcelo Pereira -
4Parte superior da casa, que dá vista para a comunidade, onde o proprietário cultiva mais de 50 espécies de plantas. Marcelo Pereira -
5A ideia inicial de Estevão era fazer um roseiral na casa. Mas o artista não se conteve em manter os detalhes apenas na parte de fora do imóvel. Ainda assim, o jardim e as plantas são parte importante da residência. Marcelo Pereira -
6Corredor da Casa de Pedra, entre a entrada principal e a sala, ao fundo. Marcelo Pereira -
7No detalhe, um prato com a imagem da Sagrada Família, em Barcelona, uma das mais icônicas obras de Antoni Gaudí. Nascido no interior da Bahia, Estevão da Conceição nunca havia ouvido falar no arquiteto catalão até ser levado por um documentarista brasileiro à Espanha. Ele, que foi objeto de um documentário em 2001, disse ter ficado encantado principalmente com o Parque Güell. "Foi uma surpresa, porque eu nunca tinha visto o trabalho dele", contou. Marcelo Pereira -
8Estevão e a esposa, Edilene: o tour passa pelo quarto do casal, dos dois filhos, além da sala e da cozinha da casa. Marcelo Pereira -
9O segundo ponto do tour é o Ballet Paraisópolis, um projeto social que atende gratuitamente 300 meninas e 10 meninos da comunidade. Marcelo Pereira -
10A mais alta da fila é a veterana do grupo, Maria Carolina Silva Cordeiro, de 15 anos. Alta e corpulenta, ela diz que aprender balé foi a realização de um sonho, que não havia concretizado até então porque a família não tinha dinheiro. "Me apresentar no Auditório do Ibirapuera foi a maior emoção da minha vida. Nunca vou parar de dançar", contou. Marcelo Pereira -
11As bailarinas fazem uma rápida apresentação aos visitantes, que em seguida continuam o passeio pelas ruas de Paraisópolis. Marcelo Pereira -
12Antenor Clodoaldo é quem guia o visitante pela sua casa, construída por ele mesmo com quase 30.000 garrafas PET. Marcelo Pereira -
13Logo na entrada, o visitante passa por uma porta giratória que separa o hall da casa dos demais ambientes. Antenor é detalhista: em cada canto há alguma coisa que atrai o olhar, como essa foto 3X4 dele mesmo. Marcelo Pereira -
14As garrafas e tampinhas estão presentes das paredes aos detalhes, como esses objetos de decoração feitos por Antenor. Marcelo Pereira -
15Área de lazer da casa, no terceiro andar do imóvel. Projeto foi reconhecido por ser ecológico. Marcelo Pereira -
16A oficina de Berbela é o quarto e último ponto do roteiro, onde o mecânico e artista apresenta aos visitantes suas obras, feitas com sucatas. Marcelo Pereira -
17Fascinado pela natureza, Berbela dá destaque em suas obras para animais, feitos com correntes de bicicleta e outros objetos metálicos. Marcelo Pereira -
18Ratos, robôs, instrumentos musicais... oficina conta com mais de 3.000 objetos criados pelo mecânico. Marcelo Pereira -
19Berbela admite que tem dificuldade em abrir mão das esculturas que cria. Ele vende alguns objetos (como essas motos), mas de outros não se desfaz. -
20A oficina de Berbela, último ponto do passeio cultural pela comunidade de Paraisópolis, a segunda maior favela de São Paulo, com 100 mil habitantes. Marcelo Pereira -
21Milhares de esculturas dos mais diversos tamanhos dividem espaço com as peças do mecânico e artista Berbela. Marcelo Pereira