Candidato argentino agride jornalista por falar de sua vida sexual
Candidato a governador de Buenos Aires literalmente partiu a cara de um repórter
Francisco de Narváez, um conhecido político e milionário argentino, pré-candidato a governador de Buenos Aires pela Frente Renovadora, uma cisão do peronismo, literalmente quebrou a cara de um jornalista de um site de fofocas por um artigo sobre sua vida sexual e a de sua esposa. O deputado, que é um dos políticos de maior projeção na Argentina ainda que seu partido sofra importante desgaste, apareceu nos veículos de comunicação na manhã de sábado para tentar resgatar sua imagem e pedir perdão por sua reação. Mas não exatamente para colocar panos quentes.
De Narváez contou na Rádio Mitre que ligou para o repórter “que não é um jornalista, porque o jornalismo eu respeito, é um chantagista que tenta ganhar algo ameaçando publicar essas coisas”, diretor da agência Nova Notícias, para lhe perguntar por que escreveu esse artigo, no qual fala sobre a vida sexual de sua esposa e a vincula a práticas de prostituição. De Narváez decidiu ir até La Plata, a 50 quilômetros de Buenos Aires, para ir pessoalmente à redação do site. O deputado, segundo sua própria confissão, entrou no escritório do jornalista, Mario Casalongue, e lhe disse: “se meta comigo, mas não com minha família”. O outro então respondeu: “O que? Veio aqui me pressionar?” e de Narváez, um homem forte, o agrediu brutalmente até cortar seu lábio, e depois continuou chutando-o no chão.
O jornalista denunciou os ocorridos e mostrou em fotografias o estado de seu rosto após a agressão, com o lábio cortado. De Narváez reconheceu que perdeu a cabeça. “Cometi um erro e peço perdão”. “Não é certo o que fiz. Esse senhor não é um jornalista, é um chantagista conhecido e faz disso seu meio de vida. Muita gente opta por se calar, mas eu não. Mas o caminho é o da justiça, por isso me coloco nas mãos do juiz pelo que fiz e além disso o denunciei pelo artigo”, explicou o candidato, um rico herdeiro de redes de supermercado envolvido na política que chegou a ganhar disputas importantes dos Kirchner na província de Buenos Aires e cujos cartazes estão por todos os lados da cidade.
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