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Giorgio Napolitano assina a renúncia da presidência da Itália

"Estou feliz por voltar para casa", disse o líder de 89 anos a uma menina em sua despedida

Giorgio Napolitano acena ao deixar o palácio presidencial de Quirinal, em Roma, ao lado de sua mulher.
Giorgio Napolitano acena ao deixar o palácio presidencial de Quirinal, em Roma, ao lado de sua mulher.Alessandro Di Meo (EFE)

O presidente italiano, Giorgio Napolitano, de 89 anos, formalizou nesta quarta-feira sua renúncia, anunciada em 31 de dezembro em sua mensagem de fim de ano. O veterano líder, reeleito a contragosto em 2013 como uma forma de desbloquear as desavenças políticas no Parlamento, assinou, antes de receber uma homenagem, três cartas que terão de ser referendadas pelo primeiro-ministro, Matteo Renzi, o presidente do Senado, Piero Grasso, e a presidenta da Câmara dos Deputados, Laura Boldrini.

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Grasso é justamente quem assume o cargo de presidente interino, à espera da eleição de um sucessor cujo nome terá de ser votado dentro de 15 dias pelo Parlamento, segundo estipula a Constituição italiana. Ainda não há candidatos claros para o posto, afirmou pela manhã Deborah Serracchiani, vice-secretária do Partido Democrático —liderado por Renzi. O objetivo do Governo, afirmou, é “alcançar um acordo na quarta ou quinta votação”. Obter consenso suficiente foi o que levou os partidos políticos da Câmara em 2013 a pedir a Napolitano que se mantivesse no posto.

"Estou feliz por voltar para casa", declarou nesta quarta-feira Napolitano (Nápoles 1925), que voltou a mergulhar nas “limitações e dificuldades” da idade. Napolitano, primeiro presidente reeleito do país, deixará com a mulher, Clio, o palácio de Quirinale para voltar à residência da família no bairro romano de Monti. Está previsto que no sábado se realize uma festa na praça Madonna dei Monti para celebrar o regresso de Napolitano à sua casa.

Em sua conta oficial no Twitter, o primeiro-ministro Matteo Renzi, que convocou uma reunião de urgência do Conselho de Ministros, agradeceu a Napolitano pelo trabalho que realizou todos esses anos, como já tinha feito na terça-feira durante a despedida em Estrasburgo do semestre italiano à frente da União Europeia.

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