Dilma corre contra o tempo para completar a indicação de ministros
Presidenta anuncia mais sete nomes nesta segunda Ainda falta confirmar outros 15, entre eles Aloizio Mercadante
A presidenta Dilma Rousseff deixou para os 45 minutos do segundo tempo a confirmação do nome dos ministros que vão acompanhá-la neste segundo mandato. Se Dilma se apressou em apresentar os nomes da equipe econômica no final de novembro para acalmar os mercados, as outras pastas mereceram longas negociações e só estão sendo anunciados à véspera da sua posse. Na noite desta segunda, o Palácio do Planalto divulgou uma nota com o nome de sete novos ministros.
Dentre eles, há cinco representantes do PT: Carlos Gabas, que volta para o comando da Previdência, depois de ter exercido o cargo durante o Governo Lula, Ricardo Berzoini que sai de Relações Institucionais para assumir as Comunicações, Pepe Vargas (Relações Institucionais), Patrus Ananias (Desenvolvimento Agrário) e Miguel Rossetto (Secretária Geral). Dilma também contemplou dois partidos aliados. O senador do PR Antonio Carlos Rodrigues passa a chefiar a pasta de Transportes e Gilberto Occhi (PP), que deixa o Ministério das Cidades para assumir o de Integração, são os novos indicados.
Com exceção de Jaques Wagner, que foi nomeado ministro da Defesa na semana passada, foi a primeira nomeação de petistas feito pela presidente para 2015. Do total de 39 pastas do primeiro escalão, 15 ainda não têm titular confirmado. Alguns importantes integrantes da legenda – como o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante e o titular da Justiça, José Eduardo Cardozo – ainda não tiveram o futuro definido no novo Governo de Dilma.
A pasta das Relações Exteriores, fundamental para as ambições do Governo no âmbito do comércio global e dos organismos multilaterais como a ONU, também não teve o nome definido.
As indicações feitas na semana passada, que contemplaram principalmente políticos do PMDB, desagradaram setores da esquerda e do PT. Nomes como o da peemedebista Kátia Abreu, integrante da bancada ruralista do Congresso e que assumirá a pasta da Agricultura, foram alvo de críticas de aliados do Governo.
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