Um país, dois sistemas: entenda as diferenças entre Hong Kong e China
Ex-colônia britânica tem língua, moeda, passaporte diferentes em relação ao resto do país
Embora a ex-colônia britânica tenha voltado ao domínio chinês em 1997, o território de Hong Kong mantém algumas diferenças em relação ao restante da China.
Idioma
- Hong Kong- Cantonês, falado também na província de Guangdong, e Inglês. Por lei, os documentos oficiais, avisos, sinais de tráfico, entre outros, são bilíngues. A escrita chinesa é em caracteres tradicionais.
- China- Mandarim, língua oficial do país, ainda que haja vários dialetos regionais, às vezes tão diferentes entre si quanto o francês do italiano. Os textos oficiais são em chinês simplificado, implementado em meados do século XX em uma tentativa de melhorar o analfabetismo.
Passaporte
- Hong Kong - Território Administrativo Especial de Hong Kong, de capa azul, emitido pelo Departamento de Imigração de Hong Kong desde 1997. Tem visto livre em vários países, inclusive os que seguem o Acordo de Schengen.
- China- República Popular da China, emitido pela Chancelaria da China, de capa vermelha. Exige visto para entrar na Zona Schengen e em quase todos os países ocidentais.
Moeda
- Hong Kong- Dólar de Hong Kong, emitido em conjunto pelos bancos HSBC, Standard Chartered e Banco da China. Mantém uma paridade fixa com o dólar dos Estados Unidos.
- China - Renminbi (Moeda do Povo), emitida pelo Banco do Povo da China. Sua cotação em relação ao dólar de Hong Kong aumentou consideravelmente nos últimos anos (a relação entre as moedas de 1 para 1,2 se inverteu).
Custo de vida
- Hong Kong - Uma garrafa de água mineral custa aproximadamente 3 reais. Um iPhone 5S (32GB) custa 1.600 reais. O custo de vida em Hong Kong é geralmente mais alto, mas os artigos de luxo podem ser mais baratos.
- China - Uma garrafa de água custa cerca de R$1,2 em cidades como Pequim. O mesmo iPhone 5S custa 1.944 reais. Os produtos de marcas estrangeiras ou importados são geralmente 20% mais caros que em Hong Kong.
Internet
- Hong Kong- usuários de Facebook, WhatsApp e vários outros aplicativos ocidentais. Não existem proibições nem barreiras para acessar páginas ou produtos de qualquer parte do mundo, o que contribui para o crescimento de um mercado local de aplicativos e serviços de internet, apesar do mercado relativamente pequeno.
- China- Usuários de versões autônomas de redes sociais e aplicativos de comunicação. A Grande Cibermuralha impede o acesso a várias páginas de informação e pesquisa (Google), o que que contribui para o desenvolvimento de produtos similares de companhias chinesas. Isso facilita a censura e o controle de informação. Para remediar a situação, os usuários recorrem a redes VPN.
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