Salmond anuncia sua intenção de pedir demissão depois da derrota do sim
O líder separatista diz que aceita "o veredito" e se submete "aos interesses da Escócia"
O principal ministro escocês, Alex Salmond, anunciou nesta sexta-feira sua intenção de pedir demissão depois que o não venceu a consulta sobre a separação da Escócia. Ele vai continuar liderando o Partido Nacional Escocês até o mês de novembro, quando será realizada a conferência anual em Perth. Depois disso, afirmou o líder separatista, não aceitará ser indicado a líder. “Até o momento [novembro], vou desempenhar as funções de ministro principal. Depois, estarei disponível para desempenhar minhas funções como membro do Parlamento escocês”, explicou Salmond.
“Servir a Escócia como ministro principal foi o privilégio da minha vida. Mas, como disse várias vezes durante a campanha, esse processo não diz respeito a mim, é muito mais importante do que isso”, afirmou Salmond em uma coletiva de imprensa. “Como líder, meu tempo está quase acabando, mas para a Escócia a campanha continua e o sonho nunca deveria morrer”, acrescentou.
Nesta manhã, Salmond reconheceu a derrota no referendo e disse que aceitava “o veredito” do povo escocês, ao mesmo tempo em que instou os partidários do sim a fazer o mesmo. Em um ato em Edimburgo, no qual foi aplaudido, Salmond agradeceu a Escócia “pelos 1,6 milhões de votos a favor da independência” e parabenizou o andamento da campanha e a realização do referendo.
“Esse processo nos dá um grande crédito como país, foi um triunfo do processo democrático”, disse em seu pronunciamento. “Aceito o resultado e me submeto aos interesses da Escócia”, acrescentou Salmond, que pediu que os partidários da união cumpram seus compromissos de dar mais autonomia à região. “Vamos pensar no caminho que percorremos, porque isso vai levar a Escócia adiante como país.”
O líder separatista comentou também que “espera” que o sistema de Westminster “cumpra e que o faça eficientemente”, respeitando o calendário de trabalho proposto para garantir que, antes do fim do mandato em maio, a estrutura legislativa necessária para um autogoverno “sem precedentes” seja apresentada ao Parlamento britânico.
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