Os Estados Unidos atacam a milícia Al Shabab na Somália
O Pentágono confirma o ataque, mas não diz se foi um sucesso
Os Estados Unidos confirmaram na segunda-feira uma operação na região sul da Somália contra o grupo terrorista Al Shabab, vinculado à Al Qaeda desde 2012. Porém, não foram indicados o local, o motivo, o alcance, o sucesso ou o fracasso da operação. O ataque, segundo manifestaram fontes governamentais à imprensa local, tinha como objetivo neutralizar a cúpula da organização islamista, incluído o líder Ahmed Godane — também conhecido como Mujtar Abu Zubeir —, um dos oito terroristas mais procurado pelos EUA.
“Forças militares norte-americanos realizaram uma operação na Somália hoje [segunda-feira] contra a rede Al Shabab”, disse o porta-voz do Pentágono, John Kirby. “Estamos avaliando os resultados da operação e proporcionaremos informação adicional quando considerarmos apropriado”, acrescentou.
O diário The Washington Post, citando jornalistas locais, afirma que drones (aeronaves não tripuladas) supostamente norte-americanos dispararam vários mísseis na região da cidade portuária de Barawe, considerada um bastião do grupo terrorista. "Um drone lançou vários ataques contra o local onde dirigentes do Al Shabab e seus seguidores celebravam uma reunião secreta", assegurou a emissora somali RBC.
O ataque — que segundo a Efe aconteceu entre Sablaale y Dhay, a 190 quilômetros de Mogadisco, capital do país — acontece dias depois da Missão da União Africana na Somália (AMISOM) e o Exército do país retomarem o controle de várias localidades estratégicas na Baixa Shabelle e em Hiran, até agora sob domínio da milícia islamista.
O Post, que destacou o fato pouco habitual de que o Pentágono admita a realização de uma operação militar clandestina na Somália, lembrou que há um ano, forças especiais norte-americanas realizaram uma infrutífera operação em Barawe, com a finalidade de capturar Abdulkadir Mohamed Abdulkadir, um alto comandante do Al Shabab.
O grupo terrorista é considerado o responsável pelo ataque feito há quase um ano contra um shopping em Nairobi (Quênia), no qual morreram cerca de 70 pessoas.
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