Dunga mantém quase metade do time que decepcionou na Copa do Mundo
Dez jogadores da equipe de Scolari continuam na seleção. “Não pode colocar como terra arrasada”, afirma o novo treinador
O treinador Dunga, que substituiu Luiz Felipe Scolari no comando da seleção, manteve quase metade da equipe brasileira que amargou a quarta colocação na Copa do Mundo deste ano. Dos 22 convocados, dez participaram do torneio em que o Brasil foi o país sede. O número seria maior, se o capitão do time, o zagueiro Thiago Silva do PSG, não tivesse se machucado em um amistoso.
"Não pode mudar tudo a toda hora. Não pode colocar como terra arrasada. Se você analisar as últimas semifinais da Liga dos Campeões, tinha mais de dez brasileiros [jogando]. Nós temos jogadores de qualidade", disse Dunga nesta terça-feira, durante a entrevista coletiva em que anunciou o time que irá jogar dois amistosos contra a Colômbia, no dia 5 de setembro, e o Equador, quatro dias depois. As partidas acontecerão nos Estados Unidos.
Foram mantidos por Dunga os seguintes jogadores: o goleiro Jefferson, do Botafogo; o zagueiro David Luiz, do PSG; o lateral direito Maicon, da Roma; os meio campistas Fernandinho, do Machester City, Luiz Gustavo, do Wolfsburg, Oscar, Ramires e William, do Chelsea; e os atacantes Neymar, do Barcelona, e Hulk, do Zenit.
As novidades ficaram por conta da convocação do meia Everton Ribeiro e do atacante Ricardo Goulart, dois jogadores do Cruzeiro, o atual campeão brasileiro, e do zagueiro Gil, do Corinthians. Será a estreia deste trio pela seleção.
Nomes que já passaram pela equipe nacional, mas ficaram de fora da Copa do Mundo, voltaram a aparecer, como o goleiro Rafael Cabral (Napoli), os zagueiros Marquinhos (PSG) e Miranda (Atlético de Madri), os laterais Filipe Luís (Chelsea), Danilo (Porto) e Alex Sandro (Porto), o volante Elias (Corinthians) e os atacantes Philippe Coutinho (Liverpool) e Diego Tardelli (Atlético Mineiro).
“Vários jogadores que já estiverem comigo na Seleção terão oportunidade de voltar. Todos serão observados em seus clubes”, afirmou Dunga.
Ao lado do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, e do coordenador da seleção, Gilmar Rinaldi, disse que a Copa de 2018 começa, para o Brasil, em seu primeiro amistoso.
“Como em qualquer seleção ou time, o que conta de imediato é o resultado. Mas precisamos também pensar em uma preparação a longo prazo, o que foi feito por exemplo pela Alemanha, em um trabalho de planejamento que a gente tanto elogia.”
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