Uma série de tragédias mudaram os rumos da política brasileira
Os presidentes Castelo Branco e Tancredo Neves morreram em situações trágicas. O líder da Constituinte que redemocratizou o país, Ulysses Guimarães, também foi vítima um acidente aéreo
A morte prematura do ex-governador e candidato à presidência da República pelo PSB, nesta quinta-feira 13, integra um hall de óbitos acidentais que abalaram a política do Brasil. Os ex-presidentes Castelo Branco, Tancredo Neves e o deputado Ulysses Guimarães, comandante da Assembleia Constituinte que redemocratizou o Brasil, também tiveram a vida interrompida por tragédias.
Primeiro governante da ditadura militar, o Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco morreu vítima de um acidente aéreo no interior do Estado do Ceará em 1967. A aeronave em que viajava colidiu com outro avião. Com seu óbito, o comando do país passou para as mãos do militar linha dura Costa e Silva e as esperanças de democratização foram sucumbidas. O regime ditatorial se perpetuou por duas décadas.
Já o primeiro presidente civil eleito após o golpe militar, Tancredo Neves, nem chegou a ocupar o posto. Foi internado vítima de diverticulite um dia antes de subir a rampa do Planalto. Cerca de um mês depois, ele morreu e deixou o cargo para o seu vice, Jose Sarney. Porém, houve uma ameaça de crise militar antes de permitirem que Sarney assumisse a presidência. Tancredo Neves é avô do candidato tucano ao comando do governo federal, Aécio Neves.
Outro episódio marcante da política brasileira foi o acidente aéreo em que morreu Ulysses Guimarães em 1992. O helicóptero em que estava o parlamentar caiu no litoral do Estado do Rio de Janeiro. Até hoje o seu corpo não foi encontrado. Ulysses Presidiu a Assembleia Nacional Constituinte que sacramentou a volta do Brasil ao regime democrático e tinha pretensões a concorrer à presidência da República em 1994.
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