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O presidiário bonitão assina um contrato como modelo

Jeremy Meeks, cuja foto se tornou um fenômeno viral, recebeu ofertas de grandes marcas, como a Versace

O presidiário Jeremy Meeks.
O presidiário Jeremy Meeks.CORDON

O retrato da ficha policial de Jeremy Meeks conseguiu o que nem ele pode fazer. Há um mês, seu rosto com penetrantes olhos azuis, lábios carnudos e a tatuagem de uma lágrima abaixo do olho esquerdo está dando a volta ao mundo graças às redes sociais. O mesmo mês em que este californiano de 30 anos permaneceu entre as grades à espera do julgamento pelos 11 crimes dos quais é acusado, entre eles porte de arma, fuga das autoridades e assalto à mão armada. A fotografia obteve 100.000 “curtidas”. Uma imagem que agora pode presenteá-lo com uma nova carreira como modelo. Segundo o portal TMZ, Meeks já tem um agente e um contrato para trocar o macacão laranja da prisão por algo mais fashion. Meeks assinou um contrato com a agência Blaze Modelz, com sede em Santa Monica (Califórnia, EUA), como confirmou sua representante Gina Rodríguez.

Segundo Rodríguez, marcas como Versace se interessaram pelo novo modelo, que recebeu o equivalente a cerca de 66.000 reais pelo contrato com a agência. Não é algo fora do normal. Mark Wahlberg, hoje protagonista do filme de maior bilheteria do ano, Transformers: A Era da Extinção, além de modelo, rapper e produtor de cinema, foi preso 20 vezes em sua juventude por crimes que chegaram a incluir uma tentativa de homicídio da qual ele se declarou culpado. Foi condenado a dois anos de prisão, dos quais cumpriu 45 dias entre as grades. “Todos nós temos uma história”, disse Rodríguez a respeito de Meeks. “E não sabemos toda sua história. Não demos a ele a oportunidade”.

A história conhecida do bad boy viral é a que consta nos arquivos da polícia, os mesmos que deram fama ao rapaz quando a foto de sua prisão saltou para as redes sociais. Casado e pai, Meeks nasceu em Stockton (Califórnia). Foi detido há um mês, quando flagrado pela polícia com uma arma em seu carro. Durante mais de uma década, Meeks foi presença constante em tribunais, e chegou a passar dois anos preso, acusado de roubo. Em 8 de julho, terá que comparecer novamente diante do juiz para responder às 11 acusações pelas quais está indiciado. Uma jornada que realmente marcará o futuro de Meeks, já que para trabalhar como modelo e brilhar nas passarelas internacionais, para mostrar seu corpo trabalhado na academia e realçado pelas numerosas tatuagens de gangster, primeiro terá que estar em liberdade.

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