O primeiro-ministro interino da Líbia se demite
Abdullah Al Theni afirmou que renuncia o cargo para evitar um confronto civil no país, assolado pelo desgoverno e a insegurança
O primeiro-ministro interino da Líbia, Abdullah Al Theni, anunciou neste domingo sua demissão pelo "bem da nação", um dia depois de ele e sua família serem objeto de um ataque.
Em um comunicado, Al Theni assegura que apresenta sua renúncia para evitar que os líbios se enfrentem entre si. "Não quero que se derrame uma só gota de sangue por minha culpa".
Na nota, ele também indicou que na noite do último sábado foi alvo junto a sua família de um ataque "covarde", sobre o qual não dará mais detalhes.
Na última terça-feira, o Parlamento líbio encarregou Al Theni, antigo ministro de Defesa, da formação de um novo Governo transitório, depois que ele ameaçou apresentar sua demissão se não se dotasse sua equipe de poderes e de capacidade executiva.
Estava previsto que esse gabinete governasse temporariamente até as eleições, cuja data ainda não foi marcada, mas que poderiam ser realizadas no próximo mês de maio.
No último 11 de março, a Assembleia Legislativa destituiu o então primeiro-ministro Ali Zidán e colocou Al Theni à frente de um Executivo de emergência para dirigir unicamente os assuntos ordinários até a designação de um novo chefe de Governo.
Zidán foi afastado de seu cargo depois de ser divulgada uma moção de censura apresentada por numerosos deputados críticos com a maneira como estava gerenciando a situação de segurança e, em concreto, a crise petroleira que estourou no último verão, depois que milícias federalistas bloquearam vários portos petroleiros do país.
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