O Museu dedicado às vítimas do 11 de setembro abrirá ao público em maio
O centro ficará aberto as 24 horas para os familiares das vítimas e qualquer pessoa afetada pelos atentados
A longa espera termina. O Museu que se ergue no lugar do World Trade Center em memória das vítimas do 11 de setembro abrirá suas portas ao público no próximo 21 de maio, depois de seis dias de cerimônia prévia para lembrar as 2.983 pessoas que morreram no atentado terrorista que desmoronou as Torres Gêmeas. Os problemas de orçamento, as disputas com os familiares e a tempestade Sandy atrasaram inevitavelmente os trabalhos.
A ideia inicial era que o Museu Memorial fosse aberto durante o décimo aniversário do ataque. O complexo conta com duas mostras. Em uma explora as causas que estão por trás do atentado, conta a história daquele fatídico dia em Nova York e suas consequências atuais. Em outra rende tributo às pessoas que faleceram nas Torres Gêmeas, além das seis que morreram no primeiro atentado na garagem em fevereiro de 1993.
A ideia, como explica Michael Bloomberg, seu presidente e antigo prefeito de Nova York, é “educar a futuras gerações” e “proteger” uma parte importante da história da cidade. Sua construção, lembrou, é a resposta à violência de um dia horrível também para a nação. “É um museu para os que foram testemunhas do evento e que ainda não são capazes de lhe dar um sentido”, acrescenta seu sucessor, Bill de Blasio.
A cerimônia de abertura acontece no 15 de maio. Durante os seis dias sucessivos, o Museu Memorial estará aberto as 24 horas para os familiares das vítimas e qualquer pessoa que se viu afetada diretamente pelos atentados. Depois, quando no dia 21 de maio for aberto ao público, o horário regular será de 9 horas da manhã a 8 horas da noite. O preço da entrada será de 24 dólares (56 reais) por adulto, similar ao cobrado em outras atrações turísticas.
O Museu Memorial é, além disso, um dos elementos chave para o renascer do baixo Manhattan. Em novembro passado celebrou-se a cerimônia de abertura do 4WTC, um dos novos arranha-céus que se alçam sobre a também conhecida Zona Zero. Em breve deveria ser inaugurado também o One World Trade Center, o edifício central do complexo imobiliário.
Como comenta Joe Daniels, o museu está desenhado para que o visitante “entenda melhor as experiências, as ações corajosas e as terríveis perdas que vimos no 11-S”. Mas também será uma lembrança do que pode ser conseguido quando todo mundo soma forças em circunstâncias extraordinárias. Para isso, a exposição recorre a depoimentos, fotografias, vídeos e objetos pessoais.
A praça memorial, onde se encontram as duas enormes fontes em cascata com o nome das vítimas gravados em granito, está aberta ao público há dois anos e meio. Ali reinavam as Torres Gêmeas. No ano passado, 5,3 milhões de pessoas a visitaram. O acesso é gratuito, embora os visitantes devam pagar dois dólares para a reserva.
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