Chinaleaks: 37.000 nomes em sociedades fantasmas
As chaves do vazamento em massa de dados dos paraísos fiscais
A investigação sobre a presença em paraísos fiscais de empresas de familiares dos principais líderes comunistas chineses, que hoje começa a publicar EL PAÍS junto com outros meios, é fruto de um vazamento de informações ao Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação, (ICIJ, em suas siglas em inglês). Este centro sem fins lucrativos e com sede em Washington, obteve de fontes que permanecem no anonimato dois bancos de dados com quase 30 anos de registro de atividade das companhias Portcullis TrustNet (Cingapura) e Commonwealth Trust Limited (Ilhas Virgens Britânicas). Ambas as empresas são gestoras especializadas em criar estruturas financeiras em paraísos fiscais.
O vazamento contém 2,5 milhões de arquivos com os segredos de 100.000 companhias registradas nesses refúgios. As últimas fichas estão datadas do início de 2010. Uma primeira onda de dados societários, centrada em assinaturas vinculadas a países ocidentais, fez-se pública no ano passado e descobriu numerosos casos de dinheiro oculto de políticos e magnatas, que alcançaram, entre outros, ao tesoureiro de campanha de François Hollande.
Agora saem à luz os registros relacionados com cidadãos da China, Taiwan e Hong Kong, que supõem 37.000 nomes, cerca de um terço do total. O ICIJ fará públicos em seu banco de dados todos os nomes na meia-noite da quinta-feira à sexta-feira, hora peninsular espanhola.
Esta investigação publica-se com a participação de EL PAÍS, Süddeutsche Zeitung e NDR (Alemanha),The Guardian (Reino Unido e EUA), BBC Newsnight, Le Monde (França), CBC (Canadá), Lhe Soir (Bélgica), L'Espresso (Itália), Le Matin Dimanche e SonntagsZeitung (Suíça), Trouw (Holanda), Asahi Shimbun (Japão), Newstapa (Coreia do Sul), Global Mail (Austrália), Ming Pao (Hong Kong) e Commonwealth Magazine (Taiwan).
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