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Elena Poniatowska, prêmio Cervantes

Aos 81 anos é a quarta mulher em receber a máxima premiação das letras em espanhol

A escritora mexicana Elena Poniatowska em uma imagem de 2011.
A escritora mexicana Elena Poniatowska em uma imagem de 2011. GIANLUCA BATTISTA

Elena Poniatowska ganhou o prêmio Cervantes, segundo anunciou o ministro de Educação, Cultura e Desportos em coletiva de imprensa.

Considerado o Nobel espanhol e criado em 1975 pelo Ministério de Cultura, o prêmio Cervantes rende 125.000 euros ao vencedor e reconhece a figura de um escritor que, com o conjunto de sua obra, contribua a enriquecer o legado literário hispânico.

Nos 38 anos de vida que tem o Cervantes, só em três ocasiões uma mulher foi premiada: as espanholas María Zambrano (1988) e Ana María Matute (2010) e a cubana Dulce María Loynaz (1992).

A composição do júri do Cervantes, de 11 membros, está formada pelos ganhadores das duas última edições, José Manuel Caballero Bonald (2012) e Nicanor Parra (2011) e pelo diretor da Real Academia da Língua Espanhola, José Manuel Blecua.

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Também por Renée Ferrer, da Academia Paraguaia da Língua Espanhola; María Pilar Celma Valero, da Conferência de Reitores das Universidades Espanholas; Diego Valadés Rios, da União de Universidades da América Latina; e María Dolores López Enamorado, proposta pelo Instituto Cervantes.

“Que é o sucesso? O sucesso é um tempinho. Um nunca consegue absolutamente nada nesta vida. Como dizia minha mãe, aqui tinha um cantor que se chamava Cri-Cri que cantava ‘lá na fonte tinha um chorrito (fio de água), se fazia grande, se fazia chiquito (pequeno)’. Assim é o sucesso”, contava a escritora em uma entrevista feita há um ano por este jornal. Ao longo de sua trajetória, a autora recebeu também o premio Alfaguara, em 2001, por seu romance A pele do céu.

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