Elena Poniatowska, prêmio Cervantes
Aos 81 anos é a quarta mulher em receber a máxima premiação das letras em espanhol
Elena Poniatowska ganhou o prêmio Cervantes, segundo anunciou o ministro de Educação, Cultura e Desportos em coletiva de imprensa.
Considerado o Nobel espanhol e criado em 1975 pelo Ministério de Cultura, o prêmio Cervantes rende 125.000 euros ao vencedor e reconhece a figura de um escritor que, com o conjunto de sua obra, contribua a enriquecer o legado literário hispânico.
Nos 38 anos de vida que tem o Cervantes, só em três ocasiões uma mulher foi premiada: as espanholas María Zambrano (1988) e Ana María Matute (2010) e a cubana Dulce María Loynaz (1992).
A composição do júri do Cervantes, de 11 membros, está formada pelos ganhadores das duas última edições, José Manuel Caballero Bonald (2012) e Nicanor Parra (2011) e pelo diretor da Real Academia da Língua Espanhola, José Manuel Blecua.
Também por Renée Ferrer, da Academia Paraguaia da Língua Espanhola; María Pilar Celma Valero, da Conferência de Reitores das Universidades Espanholas; Diego Valadés Rios, da União de Universidades da América Latina; e María Dolores López Enamorado, proposta pelo Instituto Cervantes.
“Que é o sucesso? O sucesso é um tempinho. Um nunca consegue absolutamente nada nesta vida. Como dizia minha mãe, aqui tinha um cantor que se chamava Cri-Cri que cantava ‘lá na fonte tinha um chorrito (fio de água), se fazia grande, se fazia chiquito (pequeno)’. Assim é o sucesso”, contava a escritora em uma entrevista feita há um ano por este jornal. Ao longo de sua trajetória, a autora recebeu também o premio Alfaguara, em 2001, por seu romance A pele do céu.
Todos os ganhadores do Cervantes
2012. José Manuel Caballero Bonald
2011. Nicanor Parra
2010. Ana María Matute
2009. José Emilio
2008. Juan Marsé
2007. Juan Gelman
2006. Antonio Gamoneda
2005. Sérgio Pitol
2004. Rafael Sánchez Ferlosio
2003. Gonzalo Rojas
2002. José Jiménez Lozano
2001. Álvaro Mutis
2000. Francisco Umbral
1999. Jorge Edwards
1998. José Hierro
1997. Guillermo Cabrera Infante
1996. José García Nieto
1995. Camilo José Cela
1994. Mario Vargas Llosa
1993. Miguel Delibes
1992. Doce María Loynaz
1991. Francisco Ayala
1990. Adolfo Bioy Casares
1989. Augusto Roa Bastos
1988. María Zambrano
1987. Carlos Fuentes
1986. Antonio Buero Vallejo
1985. Gonzalo Torrente Ballester
1984. Ernesto Sábato
1983. Rafael Alberti
1982. Luis Rosales
1981. Octavio Paz
1980. Juan Carlos Onetti
1979. Jorge Luis Borges
1979. Gerardo
1978. Dámaso Alonso
1977. Alejo Carpentier
1976. Jorge Guillén
Tu suscripción se está usando en otro dispositivo
¿Quieres añadir otro usuario a tu suscripción?
Si continúas leyendo en este dispositivo, no se podrá leer en el otro.
FlechaTu suscripción se está usando en otro dispositivo y solo puedes acceder a EL PAÍS desde un dispositivo a la vez.
Si quieres compartir tu cuenta, cambia tu suscripción a la modalidad Premium, así podrás añadir otro usuario. Cada uno accederá con su propia cuenta de email, lo que os permitirá personalizar vuestra experiencia en EL PAÍS.
En el caso de no saber quién está usando tu cuenta, te recomendamos cambiar tu contraseña aquí.
Si decides continuar compartiendo tu cuenta, este mensaje se mostrará en tu dispositivo y en el de la otra persona que está usando tu cuenta de forma indefinida, afectando a tu experiencia de lectura. Puedes consultar aquí los términos y condiciones de la suscripción digital.