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Quatro militares colombianos morrem ao aterrissar em zona minada

Os explosivos que detonaram no momento da aterrissagem do helicóptero Black Hawk Exército atribui o atentado às FARC

Javier Lafuente
Juan Manuel Santos e o ministro da Defesa nesta segunda.
Juan Manuel Santos e o ministro da Defesa nesta segunda.EFE

O Exército da Colômbia confirmou a morte, nesta segunda-feira, de quatro militares colombianos depois que o helicóptero Black Hawk em que estavam viajando aterrissou em uma zona minada de Teorama, no departamento Norte de Santander. Segundo as primeiras informações do Ministério da Defesa, os explosivos foram colocados e ativados por terroristas da quadrilha Resistência de Catumbo, das FARC. Outros dois militares ficaram feridos e quatro sofreram leves machucados.

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As tropas realizavam manobras ofensivas de apoio a unidades de solo. Na realidade, apoiavam os trabalhos de reparação de um trecho do oleoduto Caño Limón-Coveñas, que a guerrilha destruiu no dia 16 como parte da onda de ataques contra infraestruturas que ocorre depois de romper a trégua unilateral no fim de maio.

A investigação se concentra agora em saber o que deu errado durante a operação. O fato de o helicóptero ter pousado em uma zona minada faz supor que nem todos os controles funcionaram, e que a guerrilha conheceria de antemão o lugar do pouso. O comandante do Exército, general Lasprilla, já se encontra na região, acompanhando do procurador-geral e do chefe de operações, para conhecer em primeira mão os fatos e dirigir as operações.

Em comunicado, o Ministério da Defesa condenou o uso indiscriminado de artefatos explosivos por parte das FARC, “considerado uma clara violação dos Direitos Humanos e infração ao Direito Internacional Humanitário".

Apesar de o Exército ter atribuído desde o início o atentado às FARC, a zona do incidente se caracteriza pela presença de guerrilheiros do Exército de Libertação Nacional (ELN) e um certo reduto do Exército Popular de Libertação (EPL), desmobilizado em 1991.

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