12 fotosJacarezinho protesta contra chacina: “Parem de nos matar”Moradores da comunidade se reúnem para lembrar vítimas e cobra polícia um dia depois de operação em favela da zona norte do Rio 07 mai. 2021 - 22:47BRTWhatsappFacebookTwitterLinkedinBlueskyLink de cópiaProtesto no Jacarezinho um dia depois de operação policial. Número de mortos subiu para 28. Cruzamento do EL PAÍS mostra que maioria das vítimas não tinha relação com investigação que motivou ação da Polícia Civil.Silvia Izquierdo (AP)Com camisas lembrando a chacina e velas, moradores percorreram as ruas do Jacarezinho.Silvia Izquierdo (AP)"A pena de morte só é permitida no Brasil em situação de guerra. E, salvo engano, o Brasil não está em guerra. A não ser que haja uma guerra do Brasil contra seu próprio povo. E aí é um povo muito bem delimitado. É um povo preto, pobre, favelado e periférico", disse, ao EL PAÍS, Joel Luiz Costa, advogado do Instituto de Defesa da População Negra (IDPN) e morador do Jacerezinho.Silvia Izquierdo (AP)Moradores afirmam que houve arbitrariedade e execuções durante as horas de fogo cruzado no Jacarezinho.Silvia Izquierdo (AP)O ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, disse que os fatos noa Jacarezinho “parecem graves” e que “há indícios de atos que, em tese, poderiam configurar execução arbitrária”. A declaração consta nos ofícios enviados para a a Procuradoria Geral de Justiça do Rio de Janeiro (PGJ) e Procuradoria Geral da República (PGR) —que, por sua vez, já solicitou esclarecimentos ao governador Castro e ao Ministério Público do Rio.Silvia Izquierdo (AP)A favela do Jacarezinho é considerada uma importante base do Comando Vermelho, a principal e mais poderosa facção do Rio de Janeiro. Silvia Izquierdo (AP)A polícia nega que tenha cometido abusos na operação que desafia ordem do STF que veta ações em favelas durante a pandemia. “As investigações continuam, outras operações virão”, afirmou o delegado Rodrigo Oliveira.Silvia Izquierdo (AP)O vice-presidente brasileiro, Hamilton Mourão, afirmou, sem provas, que os mortos era "todos bandidos". Antonio Lacerda (EFE)Camisa feita para lembra vítimas do Jacarezinho.Antonio Lacerda (EFE)A operação foi considerada um “trabalho de inteligência” pelo governador do Rio, Cláudio Castro (PSC) e pela Polícia Civil.Antonio Lacerda (EFE)Ativistas e parentes das vítimas da chacina exibem o cartaz: "Parem de nos matar". Silvia Izquierdo (AP)Adriana, mãe de uma das vítimas, durante o protesto.RICARDO MORAES (REUTERS)