Agredido na Venezuela o correspondente do EL PAÍS Francesco Manetto
O jornalista encontrava-se nas imediações da Assembleia Nacional quando uma multidão o agrediu
![Simpatizantes de Nicolás Maduro vigiam a saída da Assembleia Nacional, nesta terça-feira em Caracas.](https://imagenes.elpais.com/resizer/v2/K2DJGKCYHQEOB7B5FGXVJLQQMI.jpg?auth=f1efdf0e05d87ff46e5bc8554f0814cada8263690eccbb2f507a8782c4c89e9a&width=414)
Francesco Manetto, correspondente do EL PAÍS na Colômbia, Venezuela e região dos Andes, foi agredido nas imediações da Assembleia Nacional da Venezuela enquanto cobria a jornada desta terça-feira. O jornalista estava a poucos metros de distância de um grupo de repórteres e deputados afins a Juan Guaidó, cujo acesso ao prédio do Parlamento havia sido bloqueado. Enquanto gravava com o celular, uma pessoa o encurralou e, em seguida, uma multidão, com o procedimento usual dos grupos chavistas da região, de acordo com a descrição do repórter, o agrediu.
Alguns dos jornalistas que se encontravam junto a Manetto, que teve a carteira e o celular roubados, trataram de impedir a agressão e lembraram que se tratava de um repórter estrangeiro, mas membros da Guarda Nacional que presenciaram o ocorrido não fizeram nada nesse momento. Manetto deve fazer ainda hoje uma revisão médica após as agressões.
A Embaixada da Espanha na Venezuela mobilizou-se para atender ao jornalista do EL PAÍS. O Governo de Nicolás Maduro também ofereceu sua colaboração. Manetto viajou em inumeráveis ocasiões à Venezuela para cobrir a atualidade do país desde fevereiro de 2017, quando tornou-se correspondente na região.