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1Várias dezenas de indianas participaram neste sábado no centro de Nova Déli da coreografia 'Um estuprador em seu caminho', criada pelo coletivo de mulheres chilenas LasTesis e convertido em um hino feminista global. Na imagem, uma delas põe uma venda nos olhos antes de participar da performance. RAJAT GUPTA EFE -
2"Queremos mostrar nossa solidariedade às mulheres do mundo e também alertar sobre o que está acontecendo agora na Índia", explicou à agência Efe uma das organizadoras da performance, Jyotsna Siddharth, fazendo referência aos últimos casos de estupro que comoveram o país. ADNAN ABIDI REUTERS -
3Com frases como "o patriarcado é um juiz que nos julga por nascer" e "nosso castigo é a violência que não se vê", a canção pretende denunciar a dupla vitimização das mulheres que sofrem a violência machista por parte das instituições. Na imagem, ativistas indianas participam da performance neste sábado. ADNAN ABIDI REUTERS -
4A letra em hindi acrescenta uma estrofe diferente: "em nome da casta, em nome da religião, desaparecemos, nos explodem, levamos a pior parte da violação e a violência em nossos corpos". Na imagem, ativistas índias participam da performance contra os estupros e assassinatos de mulheres na Índia. RAJAT GUPTA EFE -
5"Decidimos adaptar ao contexto indiano porque quando se fala sobre os casos de violência na Índia, desde a escola está se criando uma mentalidade de castas", explicou a ativista. Na imagem, uma jovem venda os olhos antes de participar da performance em Nova Déli, neste sábado. RAJAT GUPTA EFE -
6Antes de iniciar a performance no centro de Nova Déli, as participantes desenharam no asfalto e com giz círculos ao seu redor. Escreveram frases como "o futuro é feminino" ou "derrubemos o patriarcado". RAJAT GUPTA EFE -
7A Agência Nacional de Registro de Delitos da Índia (NCRB), em seu último informe de 2017, contabilizou 33.658 mulheres vítimas de estupro em todo o país. Desse total, 10.221 delas eram menores de 18 anos. Na imagem, as ativistas indiana durante a performance 'O estuprador é você'. RAJAT GUPTA EFE -
8Foi em Valparaíso, no Chile, que nasceu o hino global das mulheres. Na imagem, um momento da intervenção feminista em Santiago, capital chilena, em 4 de dezembro. Esteban Félix AP -
9Do Chile à Tunísia. Do México à Espanha. Dos Estados Unidos à Turquia. Do Brasil à Austrália. A performance do coletivo feminista LasTesis, composto por quatro chilenas de 31 anos, deu um novo tom às manifestações que explodiram no Chile em outubro, demandando melhores condições de vida e menos desigualdade. Na imagem, mulheres participam do protesto em Caracas em 6 de dezembro. Ariana Cubillos AP -
10'Um estuprador em seu caminho' –como se batiza a coreografia– atravessou fronteiras em um grito conjunto de mulheres de todas as idades contra o patriarcado e “os machos estupradores”. Na imagem, um grupo de mulheres participa da performance no Rio de Janeiro em 3 de dezembro. Silvia Izquierdo AP -
11O grupo LasTesis foi fundado há um ano e meio e está composto por quatro mulheres “nascidas e criadas” em Valparaíso (Chile) –“uma cidade rebelde”, como elas descrevem. Na imagem, ativistas feministas com os olhos vendados participam da performance em Roma, neste sábado. FILIPPO MONTEFORTE AFP -
12As universitárias de Guadalajara (México) reproduziram na Feira Internacional do Livro da cidade os protestos chilenos contra a violência machista: “Fora os assediadores da UDG [Universidade de Guadalajara]”. ULISES RUIZ AFP -
13Mulheres libanesas se somaram em Beirute ao grito de guerra das chilenas do LasTesis. Natalia Sancha -
14Protesto feminista na Feira Internacional do Livro de Guadalajara (México). HÉCTOR GUERRERO -
15A coreografia, que deu a volta ao mundo, se replica em diferentes locais simbólicos das cidades. Na imagem, um momento da performance na Cidade de México, em 6 de dezembro. Rebecca Blackwell AP