“A Vale é um câncer no Brasil porque ela dá uma colher e tira uma pá”
Morador de Barão de Cocais, o carreteiro Sílvio Faria fala sobre o risco de rompimento de barragem da Vale. Vídeo mostra a rotina alterada da cidade mineira na rota de um novo tsunami de lama
Desde que a sirene da mineradora Vale tocou pela primeira vez, em 8 de fevereiro, os moradores da cidade mineira de Barão de Cocais (a cem quilômetros de Belo horizonte) vivem com medo. O paredão de terra (talude) da mina do Congo Soco, que pertence à mineradora, ameaça se romper, afetar a barragem próxima e despejar lama na cidade. No último dia 16 de maio, o alerta de risco chegou ao nível máximo e alterou de vez a rotina dos moradores, que têm fresca na memória a tragédia de Brumadinho, que deixou centenas de mortos. A empresa instalou placas e avisos e diz estar tomando todas as “medidas preventivas” possíveis. O estado de tensão e espera afeta tudo, inclusive a economia. "A Vale é um câncer no Brasil porque ela dá uma colher e tira uma pá", diz o carreteiro Sílvio Faria, um dos moradores da cidade.
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