15 fotos24 horas em GazaO dia a dia de uma cidade em ruínas para além dos bombardeios cotidianos e da violência no território palestinoEl País30 mar. 2019 - 11:19BRTWhatsappFacebookTwitterLinkedinLink de cópiaAs luzes da rua ainda iluminam o horizonte de Gaza quando o sol nasce e dá as boas-vindas a um novo dia e os pescadores trazem os peixes ao porto da cidade, no dia 14 de fevereiro. Eles devem atracar a alguns quilômetros da costa para não serem parados pelas forças israelenses.DYLAN MARTINEZ (REUTERS)Os peixes menores são descartados e posteriormente recolhidos para serem vendidos às famílias mais pobres. Na foto, alguns pescadores discutem sobre os preços enquanto descarregam a pesca no porto da cidade.DYLAN MARTINEZ (REUTERS)Em Gaza tudo se aproveita. As montanhas de veículos que se empilham nos ferros-velhos são desmontados para que suas peças sejam aproveitadas.DYLAN MARTINEZ (REUTERS)Segundo o relatório das Nações Unidas, 53% dos habitantes de Gaza vivem na pobreza. Na imagem, um jovem leva papelões para queimar pelas ruas da cidade no dia 18 de fevereiro de 2019.DYLAN MARTINEZ (REUTERS)Em outubro de 2018, o Banco Mundial divulgou dados apontando que 54% dos trabalhadores ativos de Gaza estão desempregados, incluindo 70% dos jovens. Na imagem, um trabalhador em um centro de lixo e reciclagem, no dia 20 de fevereiro de 2019.DYLAN MARTINEZ (REUTERS)Um burro preso em um pequeno abrigo de uma casa em Gaza, no dia 18 de fevereiro de 2019. É comum vê-los na cidade rebocando carroças.DYLAN MARTINEZ (REUTERS)Uma jovem a caminho da escola, no dia 18 de fevereiro de 2019. Antes das sete da manhã, as ruas se enchem de crianças e adolescentes carregando suas mochilas. Em 2017, um relatório do Escritório Central de Estatísticas da Palestina disse que mais de 40% dos habitantes de Gaza tinham menos de 15 anos, e que 3,3% dos palestinos maiores de 15 anos eram analfabetos.DYLAN MARTINEZ (REUTERS)Um grupo de crianças palestinas brincam de 'árabes e judeus' nas periferias de uma escola, no dia 20 de fevereiro de 2019. As crianças queimavam papelões, preparavam trincheiras e lançavam bolas de areia.DYLAN MARTINEZ (REUTERS)Gaza é uma faixa costeira de 360 quilômetros quadrados situada entre Tel Aviv e a Península do Sinai, e abriga aproximadamente dois milhões de palestinos, dois terços dos quais são refugiados. Embora Gaza esteja em sua maior parte isolada do mundo exterior por muros e cercas, Israel é claramente visível a partir de muitos pontos, assim como o Egito, visto do sul. Na imagem, uma fábrica israelense pode ser vista ao fundo, enquanto as crianças brincam na cidade de Gaza, no dia 16 de fevereiro de 2019.DYLAN MARTINEZ (REUTERS)Algumas partes de Gaza parecem uma versão subdesenvolvida da famosa Venice Beach, na Califórnia, com gloriosas calçadas, pôr do sol, banhistas e patinadores. Mas em Gaza, edifícios desmoronados e as pilhas de lixo fazem parte da paisagem.DYLAN MARTINEZ (REUTERS)Os beduínos desfilam com seus camelos durante um casamento pelas ruas da cidade, no dia 15 de fevereiro de 2019. As famílias contratam os camelos para entreter os convidados durante as celebrações, que com frequência se convertem em um espetáculo para toda a comunidade.DYLAN MARTINEZ (REUTERS)Gaza é governada pelo movimento islamista palestino Hamas desde 2005, quando Israel retirou seus soldados e colonos. O Hamas controla o interior de Gaza com a mesma força que os soldados israelenses controlam a maior parte do perímetro, com muros egípcios e torres de vigilância ao longo da fronteira sul.DYLAN MARTINEZ (REUTERS)Habitantes de Gaza passam em frente a um cinema abandonado, no dia 21 de fevereiro de 2019. Os residentes mais antigos lembram com nostalgia da vida cultural da cidade durante a década de 1960, quando se projetavam filmes egípcios nos cinemas. Mas a partir da década dos 80, os grupos islamistas fundamentalistas começaram a incendiar os locais de entretenimento público.DYLAN MARTINEZ (REUTERS)Quando o sol cai, as ruas se esvaziam, mas as salas de bilhar e as padarias continuam operando através da escuridão imposta pela noite e pelos constantes cortes de energia em Gaza. Durante sua viagem, o fotógrafo foi advertido por servidores públicos e transeuntes de não fotografar os postos de controle do Hamas e as instalações militares.DYLAN MARTINEZ (REUTERS)O estado de ânimo ficou mais tenso nas últimas semanas à medida que o dia 30 de março foi se aproximando. Nessa data, se cumpre o primeiro aniversário dos protestos na fronteira de Gaza que abriram uma nova frente mortal no conflito entre Israel e a Palestina. Na imagem, um grupo de homens desempregados fazem uma fogueira com papelão para se aquecerem durante o amanhecer na cidade de Gaza, no dia 18 de fevereiro de 2019.DYLAN MARTINEZ (REUTERS)