Morre Keith Flint, vocalista do The Prodigy
Artista foi achado sem vida aos 49 anos em sua casa de Essex. A polícia não trata a morte como suspeita
O vocalista da banda The Prodigy, Keith Flint, foi achado morto nesta segunda-feira aos 49 anos em sua casa em Essex, na Inglaterra. As autoridades foram chamadas no início desta manhã, mas quando chegaram à casa do artista o encontraram já sem vida. "Fomos chamados por uma senhora preocupada com o estado de um homem em um endereço de Brook Hill logo após as 8h10 [hora local]. A morte não está sendo tratada como suspeita. Seus familiares já foram informados", assegurou a polícia no local dos fatos. A banda expressou em um comunicado seu "profundo choque e tristeza" pelo falecimento de Flint, qualificado como " pioneiro, inovador e lenda". O vocalista havia acabado de voltar ao Reino Unido de uma nova turnê pela Austrália e, em maio, tinha outra prevista pelos Estados Unidos.
No final dos anos oitenta, Flint conheceu o dj Liam Howlett em uma festa rave de uma discoteca e, cativado pelo gosto musical de Howlett, iniciou uma relação artística com ele. Após receber um disco com algumas canções de Howlett, Flint fez questão de levar suas músicas aos palcos e propôs se apresentar junto a ele e seu outro amigo Leeroy Thornhill. É assim que nasce The Prodigy, grupo a que se incorpora definitivamente em 1990.
Originalmente Flint era o dançarino da banda. Foi em 1996 que fez seu primeiro aparecimento como cantor no singelo Firestarter e aparece no vídeo com a estética punk que o caracterizou desde então. Esta é, junto de Breathe, uma das músicas mais reconhecidas e tocadas da banda. A BBC chegou a retirar do ar o vídeo em preto e branco de Firestarter depois de vários pais se queixarem de que ele aterrorizava seus filhos. Era também a primeira vez que Flint escrevia as letras. Mas foi com Smack the Bitch Up, votado pelos espectadores da MTV como o vídeo mais ofensivo da história, que o grupo alcançou suas mais altas cotas de provocação e escândalo.
The Prodigy lançou em 2018 seu sétimo álbum, No Tourists, e é conhecido por sua fusão de tecno com breakbeat e house. "Não nos interessa o tecno. Não temos nada a ver com o The Chemical Brothers. fazemos algo mais orgânico, que se alimenta da energia dos shows. No fim das contas, nossa inspiração vem do punk rock e do hip hop da velha escola, músicas que faziam sentido ao vivo", afirmaram Flint e seus colegas de banda em uma entrevista ao EL PAÍS em 1997 (em espanhol).
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