Família de Avicii sobre sua morte: “Não podia mais, queria encontrar paz”
“Lutou e refletiu sobre o significado da vida e da felicidade”, diz comunicado de familiares sobre o DJ sueco
A família do DJ sueco Avicii, encontrado morto na semana passada em Mascate — capital de Omã —, aos 28 anos, disse nesta quinta-feira que o artista enfrentava problemas e "não podia mais" continuar vivendo. Em seu primeiro pronunciamento após a morte do músico, cuja causa não foi revelada, a família escreveu em um comunicado: "Realmente [Avicii] lutou e refletiu sobre o significado da vida e da felicidade. Não podia mais. Queria encontrar paz". A declaração sugere que o DJ teria se suicidado.
A representante da Avicii, Diana Baron, não quis fazer mais comentários. O DJ, cujo nome verdadeiro era Tim Bergling, foi uma das maiores estrelas da música dance eletrônica. Depois de ser encontrado morto em Mascate na última sexta-feira, nenhuma causa de morte foi divulgada, embora desde 2015 seu estado de saúde, devido à fadiga, tenha causado vários cancelamentos, até que anunciou sua retirada oficial do mundo da música em março de 2016, com uma sessão final como DJ em Ibiza naquele mesmo mês.
Nascido em Estocolmo, em 18 de setembro de 1989, Avicii começou a publicar seu próprio material quando tinha apenas 19 anos, peças de house music que tiveram certa repercussão internacional e que começaram a torná-lo conhecido do público e, especialmente, entre os DJs de música eletrônica comercial daquela época, muitos dos quais colaboraram com ele algumas vezes. Mas o reconhecimento veio com força em 2011, com seu primeiro grande sucesso internacional: Levels. Era conhecido por seus hits internacionais, entre os quais também se destacam Wake Me Up e Hey Brother.
Em 2016, Avicii anunciou que estava se retirando da música devido às dificuldades de seu estilo de vida. "Nosso querido Tim era um indagador, uma alma artística frágil que buscava respostas para questões existenciais. Um perfeccionista excessivamente bem-sucedido, que viajou e trabalhou duro em um ritmo que causava extremo estresse", escreveu a família no texto. "Quando deixou de fazer turnês, queria encontrar um equilíbrio na vida para ser feliz e poder fazer o que mais gostava: música", acrescentou a família.
A morte de Avicii chocou o mundo da música na semana passada. Os sinos das igrejas em Estocolmo, a capital sueca, tocaram um dos maiores sucessos de Bergling na última terça-feira.
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