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Guatemala transfere sua embaixada para Jerusalém

Presidente Jimmy Morales defende o apoio de seu país aos Estados Unidos, apesar da condenação geral da ONU pela decisão de Washington

Vista da cidade velha de Jerusalém, na terça-feira.
Vista da cidade velha de Jerusalém, na terça-feira.ODED BALILTY ( AP)
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O presidente da Guatemala, Jimmy Morales, anunciou no domingo a transferência da Embaixada em Israel para Jerusalém, consolidando o apoio aos Estados Unidos, apesar da condenação na Assembleia Geral da ONU. “Dei instruções à chanceler (Sandra Jovel) para que inicie as coordenações necessárias para que isso ocorra”, escreveu o mandatário em sua conta no Twitter, retransmitida pela assessoria de imprensa do presidente.

Morales fez o anúncio ao informar em suas redes sociais sobre uma conversa que teve com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, a quem prometeu a transferência da sede diplomática de Tel Aviv para Jerusalém. O presidente também indicou que conversou com Netanyahu sobre “as excelentes relações que tivemos como nações desde que a Guatemala apoiou a criação do Estado de Israel”.

Na sexta-feira, Morales defendeu o apoio de seu país aos Estados Unidos em seu reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, um dia depois da Assembleia Geral da ONU condenar essa decisão. O governante justificou que o respaldo aos Estados Unidos se deve pela “Guatemala ser historicamente pró-Israel”. “Nos 70 anos de relação, Israel foi nosso aliado”.

A Guatemala, junto com Honduras, Togo, Micronésia, Nauru, Palau e as Ilhas Marshall, se alinhou com Washington e Israel para repudiar a condenação da ONU, enquanto a esmagadora maioria dos estados membros da ONU condenou a decisão.

Além disso, Morales afirmou que é “de um pensamento cristão que, adicional ao político, acreditamos que Israel é nosso aliado e devemos apoiá-lo. Apesar de sermos só nove em todo o mundo, temos total certeza e convicção de que é o caminho correto”.

A Guatemala participou da criação do Estado de Israel em 1947, primeiro como um dos 11 membros da “Comissão Especial para o Problema da Palestina” e depois ao votar a favor da existência de Israel na ONU.

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