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O diretor de ‘La La Land’ rodará uma série musical com a Netflix

Em ‘The Eddy’, Damien Chazelle contará a história do dono de um clube de jazz em Paris

Tommaso Koch
Damien Chazelle dirige Ryan Gosling
Damien Chazelle dirige Ryan Gosling

A dança continua em Paris. Afinal, era para lá que Mia, a protagonista de La La Land, sonhava se mudar. Agora, Damien Chazelle, diretor do musical mais festejado dos últimos anos, o fará de verdade: seu próximo projeto será a série The Eddy, produzida pela Netflix e rodada na capital francesa, conforme confirmaram fontes da empresa nesta sexta-feira no festival de Veneza. É “um drama musical ambientado em uma Paris contemporânea e multicultural, que gira em torno de um clube de jazz, seu dono e a caótica cidade que os rodeia”, afirma um comunicado do colosso norte-americano do setor audiovisual. The Eddy terá oito episódios e na série se falará francês, inglês e árabe. A rodagem está prevista para começar no próximo ano, enquanto ainda não se sabe nada sobre a data de lançamento, mas quando estiver pronta será acessível a todos os mais de 100 milhões de usuários da Netflix pelo mundo.

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Chazelle dirigirá precisamente dois capítulos, além de produzir e coescrever a série. Junto com ele, o texto terá a assinatura de Jack Thorne (This is England, Extraordinário). Alan Poul (A Sete Palmos, The Newsroom) colaborará com o projeto como produtor executivo. E Glen Ballard, ganhador de seis Grammy, cuidará das canções. “Sempre sonhei em rodar em Paris, então estou duplamente feliz por me juntar a Jack, Glen e Alan, e fascinado por ter encontrado uma casa para esse projeto na Netflix”, diz Chazelle no mesmo documento.

A gigante do streaming conquista uma arma poderosa na luta para demonstrar que, além de distribuir séries e filmes, quer, cada vez mais, criá-los. Até à data, tem cerca de 50 projetos originais, mas tem como objetivo acelerar o ritmo. Depois de anunciar que se produzirá e lançará o novo filme de Martin Scorsese, a Netflix contrata agora o cineasta que fez sonhar público e crítica com La La Land, cuja carreira começou exatamente na Mostra de Veneza, que abriu no ano passado. Antes, o mais novo criador da história a ganhar um Oscar de melhor diretor já havia surpreendido com Whiplash: Em Busca da Perfeição. Para Erik Barmack, vice-presidente de Conteúdos Originais Internacionais, a aposta é um pilar da estratégia da empresa para colocar a Europa no centro e globalizar seus conteúdos, como disse em um encontro com um grupo de jornalistas.

Ao mesmo tempo, Chazelle garante uma nova imersão em sua principal paixão junto com o cinema: dois de seus três filmes são musicais, e em Whiplash, o ritmo e o tempo eram protagonistas como os atores. O cineasta muda de formato, mas continua por um caminho que até agora só lhe rendeu aplausos. Outra vez Chazelle, novamente o jazz. A Netflix cruza os dedos para que nada desafine.

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