Coreia do Norte lança míssil que sobrevoa o norte do Japão
O primeiro-ministro japonês diz que fará "todo o possível" para proteger a população do país
A Coreia do Norte lançou um míssil nas primeiras horas desta terça-feira (no fim da tarde da segunda-feira no Brasil) em direção ao norte do Japão. O Governo japonês afirmou que o projétil sobrevoou seu território e advertiu seus cidadãos para que tomassem precauções. O primeiro-ministro, Shinzo Abe, declarou que o Japão tomará "as medidas necessárias" para garantir a segurança de seus cidadãos. O novo lançamento acontece dois dias após outros três mísseis balísticos serem lançados no mar do Japão.
“A Coreia do Norte disparou um míssil balístico que sobrevoou o Japão. Estamos recolhendo informação e analisando. Vamos proteger a vida das pessoas. Faremos todo o possível para isso”, disse Abe, segundo informou a rede de televisão pública japonesa, NHK. Um porta-voz do Governo acrescentou que o lançamento “significa uma ameaça grave e sem precedentes”, segundo a Reuters. Assegurou que Tóquio vai protestar “nos termos mais firmes”, sublinhando que as autoridades do país asiático “vão tomar as medidas adequadas” em resposta ao lançamento.
O Estado-Maior sul-coreano informou sobre um “míssil não identificado” lançado da região de Sunan, perto de Pyongyang, às 5h57. Os primeiros indícios apontavam que o míssil ia para o leste do país, em direção ao Mar do Japão.
O Governo japonês indicou que o míssil atingiu o mar a uns 1.180 quilômetros a leste da ilha de Hokkaido, a segunda mais importante do país. As autoridades informaram que o míssil se partiu em três pedaços e caiu na água, sem que os militares tentassem derrubá-lo. A NHK não informou danos causados pelo projétil. O governo alertou os moradores do norte do país para que tomassem precauções. Pediu à população “que entre em contato com a polícia ou os bombeiros se encontrar algo suspeito”.
A Coreia do Norte não se pronunciou ainda sobre esses lançamentos, que acontecem em um momento de tensão na península coreana. A Coreia do Norte justifica sua escalada nuclear e militar pela necessidade de se defender do que considera provocações da Coreia do Sul e dos Estados Unidos.
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