Queda no serviço deixa milhões sem Whatsapp durante mais de duas horas
A falha ocorreu durante a apresentação de resultados do Facebook, dono do aplicativo
Os serviços do popular aplicativo de mensagens WhatsApp, propriedade do Facebook, foram suspensas na quarta-feira em várias partes do mundo, segundo indicaram usuários e páginas de monitoramento de redes sociais.
O site Downreport registrou um aumento acentuado de informações sobre a suspensão dos serviços do WhatsApp a partir das 17h, hora local da costa leste dos Estados Unidos (18h em Brasília), tanto nos EUA como em partes da Europa, América Latina e África. Segundo o Down Detector, a queda foi especialmente notável na Europa Ocidental, na Costa Leste dos Estados Unidos e na América Latina. A Índia é outro dos grandes celeiros de usuários do aplicativo, mas, pelo fuso horário em que se encontra, a incidência da queda foi menor.
Nem o WhatsApp nem o Facebook, empresa matriz do serviço de mensagens, informaram, até agora, as causas da queda do serviço do popular aplicativo. Através de um comunicado se limitaram a dizer que estão “conscientes” da falha e trabalhando para “corrigi-lo o mais rápido possível.”
O WhatsApp tem mais de 1 bilhão de usuários ativos e está entre os aplicativos mais populares da Internet.
O aplicativo já sofreu uma queda de quatro horas em fevereiro de 2014, apenas três dias depois de fechar o acordo de compra com o Facebook para 13,8 bilhões de euros. Embora continue sendo grátis, os últimos passos da empresa, cujos escritórios já estão dentro do campus do Facebook em Menlo Park, é que se ligue a marcas e serviços para dar suporte através de chat.
Mark Zuckerberg, depois de compra-lo, assegurou que continuaria sendo grátis e sem publicidade. Esta fórmula de comunicação entre marcas e particulares está na fronteira entre ambas. Embora não tenham integrado os perfis de ambas plataformas, o Facebook deu alguns passos neste sentido. Por exemplo, incluir as histórias efêmeras nas fotos de perfil, ou poder tornar imagens de álbuns da rede social como identidade.
Durante a última conferência de desenvolvedores, David Marcus, responsável pelo Messenger do Facebook, deixou uma mensagem que evidencia a perda de interesse por parte do gigante de Menlo Park. É visto como um serviço para o mundo em desenvolvimento, mas não para os Estados Unidos, e muito menos para sua grande aposta em envio de conteúdo adaptado por bots e inteligência artificial.
São cada vez mais numerosas as vozes que apontam que o WhatsApp foi uma compra defensiva. Fazia anos que um aplicativo não tinha uma recorrência similar nem uma curva de aquisição de usuários tão marcada.
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