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Descoberta de planetas estimula a imaginação do Google

Buscador dedica um ‘doodle’ ao recém-localizado sistema solar com sete planetas semelhantes à Terra

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Um novo planeta no Sistema Solar?
Descoberto novo planeta anão no Sistema Solar
Planeta semelhante à Terra é achado ao redor da estrela mais perto do Sol

Longe, muito longe, a 40 anos-luz da Terra, existe um novo sistema solar com sete planetas do tamanho do nosso. A descoberta desses exoplanetas, feita por uma equipe internacional de astrônomos, estimulou a imaginação terráquea e mereceu um doodle animado do Google mundial – a forma como o gigante das buscas costuma comemorar as grandes ocasiões. O novo sistema Trappist-1 alterou um paradigma da pesquisa espacial: “A questão agora não é se encontraremos um planeta como a Terra, e sim quando o encontrarmos”, disse um cientista da NASA, após o anúncio desta quarta-feira. 

O novo sistema solar orbita a estrela Trappist-1, uma anã-vermelha do tamanho de Júpiter, localizada na constelação de Aquário. Todos os planetas deste sistema – Trappist-1 b, c, d, e, f e g, (a existência do planeta h ainda não foi confirmada) - têm um tamanho similar ao da Terra, mas estão muito mais perto de sua pálida estrela, o que lhes permitiria abrigar água líquida, condição supostamente essencial para a vida. Trata-se, entre todos os sistemas planetários já encontrados no cosmo, do que tem mais planetas do tamanho da Terra e com condições de conter água, segundo um comunicado do Observatório Europeu Austral (ESO, na sigla em inglês).

O planeta mais próximo da estrela Trappist-1 leva apenas um dia para completar uma órbita, e o mais afastado demora 12 dias. Os três primeiros estão muito perto da estrela, por isso provavelmente têm climas abrasadores demais para reter a água em sua superfície sem que ela evapore, de acordo com os modelos climáticos usados pelos astrônomos.

É provável que o planeta h, com um tamanho mais semelhante ao de Vênus e Marte, seja um mundo gelado, dada a sua distância em relação à estrela. Os três planetas restantes estão dentro da chamada “zona habitável” e podem abrigar oceanos, segundo o ESO.

Os modelos climáticos sugerem que os planetas mais interiores, Trappist-1b, c e d, são provavelmente muito quentes para albergar água líquida, exceto talvez em uma pequena fração de suas superfícies.

A distância orbital do planeta mais externo do sistema, o Trappist-1h, não foi confirmado, mas é provável que seja frio e distante demais para conter água líquida, a menos que tenha algum processo alternativo de aquecimento.

Trappist-1e, f e g, entretanto, representam a grande descoberta para os astrônomos caçadores de planetas, já que orbitam na zona habitável da estrela e poderiam conter oceanos de água em suas superfícies.

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