28 fotosOs rostos das vítimas do Boko HaramMais de 1,5 milhão de pessoas já precisaram fugir de seus lares depois de ataques da milícia islâmica da Nigéria. Estas são algumas das suas histórias Nigeria - 27 fev. 2017 - 15:11BRTWhatsappFacebookTwitterLinkedinLink de cópiaFalmata Mohamad, 31 anos, fugiu da aldeia de Muntina quando o Boko Haram chegou. Há 11 meses, se refugiou com seus filhos no bairro de Kawar Maila, em Maiduguri, Nigéria. Este bairro foi o epicentro da insurgência do Boko Haram até sua expulsão pelo Exército. Hoje, paradoxalmente, é o lugar onde milhares de desabrigados pela violência do Boko Haram encontraram refúgio.Pablo Tosco (Intermon Oxfam)Um grupo de refugiadas internas recém-chegadas ao campo de Muna Garage, nos arredores de Maiduguri, na Nigéria.Pablo Tosco (Intermon Oxfam)Refugiadas internas recém-chegadas ao campo de Muna Garage esperam para serem interrogadas pelos líderes locais. Elas vieram sozinhas, sem maridos (provavelmente recrutados ou assassinados pelo Boko Haram), e portanto são suspeitas.Pablo Tosco (Intermon Oxfam)Fana, com seu irmão Ali, fugiu de Shasahamari quando o Boko Haram entrou no seu povoado, saqueando, sequestrando e destruindo tudo que encontrava pela frente. Na fuga, eles perderam os pais e chegaram ao povoado de Jakkana, onde alguns parentes lhes ofereceram refúgio.Pablo ToscosUm homem faz orações no campo de refugiados de Muna Garage, na Nigéria.Pablo Tosco (Intermon Oxfam)As mãos de Abdul Kadir ficaram inutilizadas depois de ele passar 20 horas amarrado por milicianos do Boko Haram.Pablo Tosco (Intermon Oxfam)Grupo de mulheres refugiadas no bairro de Kawar Maila, em Maiduguri.Pablo Tosco (Intermon Oxfam)Uma refugiada com sua filha (as meninas no norte da Nigéria usam o hijab desde pequenas) no bairro de Kawar Maila, em Maiduguri.Pablo Tosco (Intermon Oxfam)Tagana Goni conseguiu fugir da sua aldeia quando o Boko Haram chegou, mas os milicianos levaram uma filha dela de 6 anos, que Tagana nunca mais viu.Pablo Tosco (Intermon Oxfam)Um grupo de mulheres espera para apanhar água no campo de Muna Garage, na Nigéria.Pablo Tosco (Intermon Oxfam)Bairro de Kawar Maila, em Maiduguri, capital de Borno (Nigéria). Aqui foram acolhidos milhares de refugiados internos do conflito do Boko Haram.Pablo Tosco (Intermon Oxfam)Fatana (nome fictício) passou três meses sequestrada pelo Boko Haram. Foi obrigada a se casar com um combatente e hoje vive como refugiada no campo de Muna Garage, em Maiduguri.Pablo Tosco (Intermon Oxfam)Um grupo de homens conversa no povoado de Jakkana, destino de milhares de refugiados nigerianos.Pablo Tosco (Intermon Oxfam)Mulheres cozinham em Jakkana, na periferia de Maiduguri.Pablo Tosco (Intermon Oxfam)Muhamada Goni é um ‘banga’, miliciano do grupo de defesa civil que vigia e protege a população, ajudando o Exército.Pablo Tosco (Intermon Oxfam)Fatana foi sequestrada e escravizada pelo Boko Haram. Escapou, e hoje sobrevive como refugiada.Pablo Tosco (Intermon Oxfam)Modu Yachami e sua mulher, Yadawro Modu, vivem há três anos em Jakkana, depois de terem fugido da violência do Boko Haram.Pablo Tosco (Intermon Oxfam)Yana Falmata chegou há um ano a Maiduguri, onde sobrevive como refugiada. O Boko Haram assassinou o marido dela.Pablo Tosco (Intermon Oxfam)Um homem trabalha na sua cabana em Jakkana.Pablo Tosco (Intermon Oxfam)Yadawro Modu fugiu há três anos do Boko Haram e hoje sobrevive como refugiada.Pablo Tosco (Intermon Oxfam)Uma cabana em Jakkana. Os refugiados sobrevivem em choças precárias, sem luz nem água corrente.Pablo Tosco (Intermon Oxfam)Um grupo de mulheres percorre o povoado de Jakkana cadastrando as famílias de refugiados recém-chegadas.Pablo Tosco (Intermon Oxfam)Campo de refugiados de Muna Garage, nos arredores de Maiduguri, na Nigéria.Pablo Tosco (Intermon Oxfam)Omar Goni é o líder local de Jakkana e encarregado de acolher os desabrigados que chegam fugindo do Boko Haram.Pablo ToscoUm grupo de mulheres no bairro de Kawar Maila.Pablo ToscoRetrato de uma mulher sequestrada pelo Boko Haram. Como estava grávida, nenhum miliciano a quis como esposa, por isso tentaram vendê-la. Dias antes de conseguirem seu objetivo, ela fugiu e chegou a um campo de refugiados onde vive há meses. O episódio a fez perder o bebê.Pablo Tosco (Intermon Oxfam)Mulheres refugiadas no povoado de Jakkana.Pablo Tosco (Intermon Oxfam)Retrato de Fatama, que passou três meses sequestrada pelo Boko Haram.Pablo Tosco (Intermon Oxfam)