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Obama diz que Trump “não tem capacidade” para ser presidente

O presidente pede que o Partido Republicano retire seu apoio a um candidato "tão pouco preparado"

Silvia Ayuso

O presidente dos Estados Unidos, o democrata Barack Obama, afirmou nesta terça-feira que o candidato republicado à sua sucessão, Donald Trump, está demonstrando seguidamente que "não está preparado" para ocupar a Casa Branca, e pediu, insistentemente, que os líderes do Partido Republicano digam "chega", e retirem o apoio à candidatura.

Obama em coletiva de imprensa na Casa Branca.
Obama em coletiva de imprensa na Casa Branca.JOSHUA ROBERTS (REUTERS)

"Acho que o candidato nomeado pelos republicanos não tem capacidade para ser presidente", disse Obama, durante entrevista na Casa Branca. A gota d'água foram os ataques de Trump aos pais de um soldado muçulmano que morreu na guerra do Iraque. Mas este caso não foi o único, ressaltou o democrata. "O fato de que ele não parece ter as noções básicas sobre assuntos fundamentais da Europa, do Oriente Médio ou da Ásia significa que ele está muito pouco preparado para fazer o trabalho. E ele demonstra isso sempre", afirmou o presidente, que falou com a imprensa ao lado do primeiro-ministro de Cingapura, Lee Hsien Loong.

Obama lembrou que, nos últimos dias, vários pesos pesados do Partido Republicano, como os líderes do Congresso Paul Ryan e Mitch McConnell, ou o influente senador John McCain, do Arizona, criticaram Trump por causa de sua discussão com Khizr e Ghazala Khan, os país do soldado morto. Entretanto, nenhum deles retirou o apoio à candidatura, e isso para o presidente não é o suficiente.

"O que eles (republicanos) têm de se perguntar é: se eles criticam duramente o que ele (Trump) falou, se dizem que é inaceitável, então por que o continuam apoiando?", questionou Obama.

Obama defende seu maior tratado comercial, o TPP

São muito poucos os temas com que Donald Trump e Hillary Clinton concordam. Suas críticas aos tratados comerciais, especialmente o que Obama tenta fechar com os países do Pacífico, o TPP (Acordo Transpacífico de Cooperação Econômica), é um deles. Em um encontro com o primeiro-ministro de Cingapura, um dos participantes no TPP, Obama fez uma grande defesa de um dos seus maiores pactos comerciais. A economia está globalizada e isso não tem volta, lembrou. De modo que, embora não há que se desvalorizar as "ansiedades" que isto provoca, o que fica é se assegurar que "a globalização e o comércio funcionam ao nosso favor e não contra". E o TPP garante que "as regras do jogo são iguais para todos" tanto em oportunidades para os trabalhadores como em direitos trabalhistas e ambientais, sustentou.

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