Anonymous publica um guia prático para ‘hackear’ o Estado Islâmico
Grupo fornece instruções para qualquer um que quiser se unir à sua cyberguerra contra o EI
O Anonymous busca colaboradores. O grupo de hackers tenta envolver o maior número possível de pessoas, mesmo que não tenham conhecimentos avançados em informática, em sua cyberguerra contra o Estado Islâmico. Fizeram um pedido mundial para lutar contra o EI e, através de seus canais Internet Relay Chat (IRC), distribuem material para ensinar a principiantes como desmantelar páginas da Internet e perfis nas redes sociais de pessoas ligadas aos jihadistas.
Para isso, elaboraram três manuais. Um para principiantes, no qual incluem noções básicas de linguagem HTML e conhecimentos e conselhos básicos. Dizem que “muitos aspectos da pirataria exigem amplos conhecimentos de programação, mas outros podem ser facilmente entendidos pela maioria”. Com ele, fornecem ferramentas encontradas na Internet para hackear o EI.
Também criaram um Guia da referência, algo mais avançado, que explica como iniciar um bot (um programa informático que imita o comportamento humano na rede) contra uma conta do Twitter. Esse guia vem acompanhado de uma lista com mais de 5.000 usuários do Twitter considerados “objetivos principais”.
O terceiro é o Guia do Buscador, cujo objetivo é identificar os sites relacionados com o Estado Islâmico e informar a rede central: pedem uma ação conjunta e aconselham a não agir individualmente.
“Ao invés de ficar sentado assistindo televisão sem fazer nada, use as ferramentas e guias fornecidos. Sua contribuição significará muito e pedimos para que participe de todas as atividades. Quanto mais, melhor”, disse o Anonymous.
Desde 14 de novembro, um dia depois dos atentados de Paris, o Anonymous afirma ter descoberto dados pessoais de supostos membros do Estado Islâmico e bloqueado mais de 5.500 contas nas redes sociais supostamente ligadas aos terroristas.
A organização de hackers criou um perfil no Twitter dedicado unicamente à operação realizada contra o EI (@opparisofficial). E as hashtags #OpISIS e #OpParis divulgam os dados sobre o número de contas bloqueadas e outros avanços.
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