Ataques palestinos deixam cinco mortos na Cisjordânia e em Tel Aviv
Um turista norte-americano e um palestino estão entre os mortos
A aparente calma que reinava entre israelenses e palestinos desde a sexta-feira passada foi rompida nesta quinta-feira por dois ataques sangrentos no espaço de algumas horas, nos quais foram mortos três israelenses, um turista norte-americano e um palestino.
Um palestino atirou em várias pessoas que se encontravam em um cruzamento perto do assentamento israelense de Gush Etzion, na Cisjordânia, não distante da cidade palestina de Belém. Um israelense, um jovem turista norte-americano e um palestino foram mortos no ataque, e outros quatro israelenses ficaram feridos com diferentes gravidades, segundo a polícia. O agressor conseguiu fugir, mas perdeu o controle de seu veículo logo depois e foi detido.
Apenas duas horas antes, um palestino invadiu uma sala que servia como uma sinagoga em um edifício no sul de Tel Aviv e esfaqueou várias pessoas que estavam orando. Dois israelenses morreram e um terceiro ficou ferido.
O Shin Bet, serviço de segurança interna de Israel, informou que o suposto agressor é um palestino de Dura, um povoado no sul da Cisjordânia, perto de Hebron. Ele havia recebido permissão para entrar em Israel havia um mês e trabalhava em um restaurante.
Desde o início de outubro, mais de 85 palestinos e 15 israelenses morreram violentamente. As vítimas israelenses foram alvo de ataques com arma branca, atropelamentos e tiros. Cerca de metade das vítimas palestinas é de autores ou supostos autores de ataques. O restante, a grande maioria formada por jovens, morreu devido a disparos de soldados israelenses durante manifestações em Jerusalém, Cisjordânia e Faixa de Gaza.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, condenou firmemente os ataques desta quinta-feira, e os comparou aos sangrentos atentados em Paris na sexta-feira passada, pedindo ao mundo que repudie com a mesma firmeza. "O terrorismo assassino atingiu Gush Etzion e Tel Aviv (...) Por trás desses ataques terroristas está o Islã radical, que pretende nos destruir, o mesmo Islã radical que atingiu Paris e ameaça toda a Europa. Todo aquele que condena os ataques na França precisa condenar os ataques em Israel", disse em um comunicado.
Em uma mensagem publicada na rede social Twitter, o movimento islamita palestino Hamas comemorou "a operação heróica de Tel Aviv". Um porta-voz do Hamas, Husan Badran, considerou o ataque em Tel Aviv “um ato valente", e o relacionou ao fato de Israel não ter entregue às famílias os corpos de vários supostos agressores para que possam ser enterrados.
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