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Papa chama de “crime” e “roubo” o recente vazamento de documentos

Francisco afirma que já conhecia os papéis e que prosseguirá nas reformas

O papa Francisco neste sábado.
O papa Francisco neste sábado.EFE

Depois da oração do Ângelus na praça de São Pedro, o papa Francisco mencionou pela primeira vez, neste domingo, dois livros que acabam de ser publicados com base no desvio e vazamento de documentos reservados do Vaticano. “Roubar estes documentos”, disse Jorge Mario Bergoglio, “é um crime, um erro, um ato deplorável que não ajuda. Eu mesmo pedi que aquele estudo fosse feito. Meus colaboradores e eu já conhecíamos bem estes documentos”.

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O Papa se referiu aos livros Via Crucis e Avarizia (avareza), escritos respectivamente pelos jornalistas Gianluigi Nuzzi e Emiliano Fittipaldi a partir do vazamento de documentos elaborados pela Cosea, comissão criada em julho de 2013 pelo Papa com o objetivo de sanear as finanças da Santa Sé. Dois dos integrantes da comissão, o sacerdote espanhol Lucio Vallejo Balda e a relações públicas italiana Francesca Chaouqui, foram detidos no fim de semana passado pela polícia do Vaticano, acusados de subtrair e vazar os documentos. Vallejo Balda continua preso no Vaticano.

“Quero também lhes dizer”, continuou o Papa, “que este triste fato não me desvia do trabalho de reforma que levo adiante com meus colaboradores e com o apoio de todos vocês. Sim, com o apoio de toda a Igreja, porque a Igreja se renova com as orações e com a santidade cotidiana de cada batizado”.

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