_
_
_
_

Bolsa chinesa sobe 5,3% após cinco quedas consecutivas

Índice geral de Xangai fecha com aumento de 5,3% e o Nikkei de Tóquio sobe 1,08%

Macarena Vidal Liy
Investidor observa índice da bolsa chinesa.
Investidor observa índice da bolsa chinesa.JASON LEE (REUTERS)

As Bolsas asiáticas viveram na quinta-feira sua melhor sessão da semana. Os lucros com os quais Wall Street fechou e as expectativas de que o Banco Central norte-americano ainda mantenha sem variação as taxas de juros nos EUA em sua reunião de setembro contribuíram a uma abertura generalizada de aumento nos mercados. Mas persistem as incertezas sobre a situação da economia chinesa e o nervosismo de uma semana turbulenta, e ao longo da manhã de quinta os ganhos iniciais diminuíram.

Mais informações
Pequim baixa as taxas de juros para controlar a queda das bolsas
China quer recuperar fôlego ante a desaceleração do comércio mundial
China aprofunda a depreciação do real e de outras moedas da região
Insegurança industrial é endêmica e um risco para economia da China
Análise: Um tumultuado fim de festa

“Dados econômicos sólidos nos EUA, estímulo do Banco Central chinês e sinais de que o Banco Central norte-americano abandonará a ideia da elevação dos juros em setembro ajudaram”, declarou em Londres o analista da CMC Market Jasper Lawler ao Bloomberg News. Mas “é provável que a ansiedade se mantenha entre os investidores até que as enormes oscilações nos preços dos títulos se acalmem e os mercados recebam sinais de seu término”.

No fechamento, o índice geral da Bolsa de Xangai, a maior da China, subiu 5,34%, recuperando uma pequena parte das fortes perdas sofridas após cinco dias consecutivos de baixa. Shenzhen, o segundo mercado do país, subiu 3,33%. Em Tóquio, o índice Nikkei fechou a sessão com elevação de 1,08%, com 18.574,44 pontos. O Hang Seng de Hong Kong registrou alta de 3,6%. Sidney e Seul obtiveram aumentos menores, por volta de 1%.

O temor de que a desaceleração chinesa possa ser maior do que o esperado foi o grande fator das turbulências dessa semana

Um dos motivos da instabilidade dos mercados mundiais nessa semana foi a antecipação de que o Banco Central dos EUA elevaria sua taxa de juros pela primeira vez em anos, diante da recuperação da economia norte-americana. Mas esse temor parece ter desaparecido depois do presidente do Banco Central em Nova York, William Dudley, afirmar precisamente que a desaceleração da China poderá causar “um ritmo de crescimento global mais lento e menor demanda para a economia norte-americana”.

O temor de que a desaceleração chinesa possa ser maior do que o esperado foi o grande fator das turbulências dessa semana. O Banco Central chinês tentou acalmar esses temores com uma diminuição das taxas de juros, a quinta em nove meses, destinada a demonstrar que a China pode controlar a aterrissagem de sua economia, a segunda do mundo e que representa 15% do PIB mundial, e continuar como motor global. Mas a medida não convenceu totalmente os investidores e na quarta-feira as Bolsas fecharam com resultados variados.

Tu suscripción se está usando en otro dispositivo

¿Quieres añadir otro usuario a tu suscripción?

Si continúas leyendo en este dispositivo, no se podrá leer en el otro.

¿Por qué estás viendo esto?

Flecha

Tu suscripción se está usando en otro dispositivo y solo puedes acceder a EL PAÍS desde un dispositivo a la vez.

Si quieres compartir tu cuenta, cambia tu suscripción a la modalidad Premium, así podrás añadir otro usuario. Cada uno accederá con su propia cuenta de email, lo que os permitirá personalizar vuestra experiencia en EL PAÍS.

En el caso de no saber quién está usando tu cuenta, te recomendamos cambiar tu contraseña aquí.

Si decides continuar compartiendo tu cuenta, este mensaje se mostrará en tu dispositivo y en el de la otra persona que está usando tu cuenta de forma indefinida, afectando a tu experiencia de lectura. Puedes consultar aquí los términos y condiciones de la suscripción digital.

Mais informações

Arquivado Em

Recomendaciones EL PAÍS
Recomendaciones EL PAÍS
_
_