Papandreu afunda de vez o Pasok ao lançar um novo partido
Antigo líder do histórico partido lança o Movimento dos Democratas Socialistas
Até ontem o Movimento Socialista Pan-helênico (Pasok) havia perdido 20% de seus eleitores para o Syriza; 10% para a conservadora Nova Democracia –sua parceira de governo desde 2012— e outros 10% para o To Potamo (O Rio, uma nova formação de centro), segundo uma pesquisa publicada nesta semana. Agora, o lançamento neste sábado do novo partido de Giorgos Papandreu, ex-primeiro-ministro grego, pode acabar de vez com o histórico partido, fundado por seu pai, Andreas, em 1974.
Com a nova legenda, Movimento dos Democratas Socialistas, o antigo líder do Pasok se vinga de seu principal rival, Evangelos Venizelos, atual número dois do Governo e ministro de Relações Exteriores. Há algumas semanas, ambos tiveram uma reunião ríspida na qual Venizelos suplicou a Papandreu que não desse o passo adiante, mas em vão. A mídia grega destaca o tom de vingança presente na iniciativa; as desavenças entre ambos vêm de longe, e se tornaram especialmente patentes após a queda de Papandreu, em 2011, quando propôs a realização de um referendo sobre o segundo resgate à Grécia, que acabou com sua saída do Governo, e sua teórica aposentadoria política. Apesar de formar o Governo de coalizão com a Nova Democracia desde junho de 2012, o Pasok está em queda livre desde 2010, ano do primeiro resgate, anunciado à época por um atribulado Papandreu.
Após décadas de poder quase absoluto –em 2009 ganhou as eleições com 35% dos votos, maioria absoluta— as pesquisas mostravam até ontem o Pasok com em torno de 5% dos votos para as eleições deste mês; desse número agora é preciso retirar aqueles que podem ir atrás do novo partido de Papandreu.
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