Governo garante que área é fiscalizada
Ministério da Justiça diz que realiza operações frequentes Major do Exército, que atua na região, diz que o foco das operações não é só o garimpo
O Ministério da Justiça afirmou por meio de nota que a Funai realiza operações sistemáticas na Terra Indígena Yanomami, em parceria com a Polícia Militar e a Polícia Federal para tentar coibir o avanço e reduzir o número de balsas e de garimpos ilegais, como os flagrados em um sobrevoo acompanhado pelo EL PAÍS. Nelas, desativa balsas, destrói pistas de pouso e maquinários e retira garimpeiros. Também ressalta que o órgão faz parcerias com o Exército Brasileiro e com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) para retirar invasores.
“Dentro do Plano Estratégico de Fronteira criado pela presidenta Dilma Rousseff o Governo federal tem realizado as operações Ágata (coordenadas pelas Forças Armadas) e Sentinela (coordenadas pela Polícia Federal). Em 2014 houve ainda o reforço com a operação Brasil Integrado (coordenada pelo Ministério da Justiça), com destaque para as ações na fronteira”, ressaltou o órgão na nota.
Em entrevista ao EL PAÍS, o major Rodrigo Luiz, da comunicação social da Primeira Brigada de Infantaria de Selva, responsável pela fiscalização da área de fronteira em Roraima, onde fica a terra Yanomami, diz que o órgão realiza ações contra várias atividades ilegais na região, incluindo a ação de garimpeiros. A brigada, de 3.123 homens, fez quatro operações “de combate a ilícitos” em 2014 –duas delas abrangeram os garimpos ilegais. “Há uma busca constante, mas o foco do Exército não é só o garimpo ilegal. Temos outras atividades a desenvolver. Contra o garimpo existem outras instituições. Mas isso não exime que nossas atividades de inteligência aconteçam para que a gente possa atuar em futuras operações”, explica ele.
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