Ministro palestino morre após incidente com soldados israelenses
Abu Ein participava de um ato de plantação de oliveiras na região da Cisjordânia
Ziad Abu Ein, ministro sem pasta definida do Governo da Autoridade Palestina encarregado dos assuntos relativos aos assentamentos, morreu na manhã de quarta-feira em um hospital de Ramala depois de ser atingido por soldados israelenses. Segundo veículos da imprensa local, como a agência Maan, Abu Ein estava em Turmussiya, localidade ao norte de Ramala, na Cisjordânia, plantando árvores em um protesto pacífico, quando os soldados começaram a atacar os manifestantes.
O ex-ministro dos prisioneiros foi atingido no peito, ainda não está claro se recebeu uma coronhada ou o impacto de uma bomba de gás. As imagens do incidente mostram Abu Ein logo após a agressão, com uma mão no peito e ajudado por vários palestinos. O ministro inalou os gases usados para dispersar os manifestantes e entrou em coma, segundo confirmam fontes médicas. No centro clínico de Ramala só puderam atestar sua morte.
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, qualificou a morte como “bárbara”, e insistiu que seu Governo “adotará todas as medidas necessárias para investigar e esclarecer as circunstâncias em que se produziu essa morte”. O ministro dos Assuntos Exteriores, Riyadl Al Malki, foi mais duro ao afirmar que “Israel pagará” pelo “assassinato” de Abu Ein. Foram declarados três dias de luto oficial nos territórios palestinos.
Veículos da imprensa israelense como o Yedioth Ahronoth sustentam que a saúde do ministro pode ter contribuído para o desenlace fatal. Um porta-voz militar afirmou que o incidente será investigado.
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