Estados Unidos aceleraram a criação de empregos no mês de novembro
O desemprego manteve-se em 5,8%; contratação avançou no ritmo mais rápido em 15 anos
O mercado de trabalho dos Estados Unidos registrou em novembro 321.000 novos postos ocupados, o maior ritmo em quase três anos. O avanço da contratação foi muito mais robusto do que esperavam os analistas de Wall Street, que calculavam algo em torno de 230.000 empregados. A taxa de desemprego ficou em 5,8%, a mais baixa desde meados de 2008.
Mesmo sem o indicador de dezembro, já é quase certo que 2014 será o mais robusto dos últimos 15 anos em termos de criação de empregos. A taxa de novembro é a mais alta desde janeiro de 2012. O último Livro Bege da Reserva Federal, publicado nesta semana, já antecipava que a contratação cresceria em todos os distritos econômicos analisados.
Os EUA estão criando uma média de 239.000 novos postos de trabalho. É mais um sinal, segundo os economistas, de que o mercado de trabalho está prestes a recuperar a situação de antes da Grande Recessão. Resta saber como esta progressão afetará a política monetária do Fed. O banco central americano pôs fim à compra de dívida em sua última reunião.
O plano é começar a elevar as taxas já em meados de 2015, como estão indicando seus membros em diferentes intervenções públicas. O preço do dinheiro está estagnado em 0% desde dezembro de 2008. Como assinalou dias atrás o presidente Barack Obama a um grupo empresarial, os EUA estão se afastando dos demais e criando mais empregos do que a Europa e o Japão juntos.
A economia norte-americana está há 10 meses seguidos com uma criação de empregos superior a 200.000 novos postos. A população, entretanto, não sente que a recuperação esteja chegando até ela com tanta força. O motivo principal, como indicou Obama, é que os salários estão praticamente estagnados. Subiram 2,1% durante os últimos 12 meses, sem descontar a inflação.
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