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Agência paga recompensa milionária a delator de fraude financeira

Órgão encarregado de supervisionar Wall Street paga 30 milhões de dólares a 'dedo-duro'

Sede da Securities and Exchange Commission (SEC), no EUA.
Sede da Securities and Exchange Commission (SEC), no EUA.BRENDAN SMIALOWSKI (AFP)

A Securities and Exchange Commission (SEC), agência encarregada de supervisionar Wall Street, recompensou com mais de 30 milhões de dólares (70 milhões de reais) um informante que forneceu provas em primeira mão que levaram à descoberta de uma fraude financeira multimilionária. É a maior recompensa dada a um indivíduo até hoje e a quarta concedida a um estrangeiro.

O regulador financeiro não revela a identidade do delator nem o caso de fraude que sua informação ajudou a descobrir. Mas, como apontado pela agência, este exemplo visa pôr em evidência a natureza internacional de sua ação. “Ele nos deu detalhes de uma fraude que teria sido difícil de detectar”, disse Andrew Ceresney, diretor da SEC.

O programa de recompensas, que existe há dois anos, tem como objetivo “valorizar” qualquer pista confiável que um indivíduo possa fornecer a respeito de uma fraude financeira. “Não importa de que parte do mundo venha essa informação”, diz Sean McKessy, responsável da SEC por esse mecanismo que incentiva os potenciais informantes a revelarem informações que possam ajudar nas investigações.

O recorde anterior era de 14 milhões de dólares (33 milhões de reais), anunciado em outubro de 2013. A recompensa é calculada com base na sanção que o regulador impõe à empresa ou aos indivíduos que cometem a fraude. A compensação é ativada quando a reprimenda passa de um milhão de dólares. Em geral, o prêmio representa entre 10% e 30% do montante recuperado.

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